sábado, 15 de dezembro de 2012

Um fã, um sonho e muita emoção

Quanto vale a realização de um sonho? O quanto isso representa para quem tanto desejou fazê-lo? Palavras podem tentar, mas dificilmente definirão ao certo o que se passa no coração de quem viu aquele desejo acontecendo diante de seus olhos. O que dizer sobre o fã que desde pequeno cresce ouvindo história daquele que certo dia irá se tornar seu, ídolo, esse mesmo que lhe toma prazerosos momentos acompanhando sua carreira e vibrando com ela. O ídolo que lhe ensina coisas, mesmo sem querer traça caminhos em sua vida jamais imagináveis e te faz acreditar que teus sonhos podem ser verdade, basta querer. Essas palavras poderiam estar se referindo a mim ou a qualquer outro fã, mas escrevo-as em especial a um deles, a um fã que assim como eu tem sua admiração pelo Tcheco, Guilherme, 18 anos, torcedor Coxa Branca, realizou o sonho de conhecer o Tcheco. Mais uma história de pura emoção.
Em 2003, aos oito anos o pequeno Guilherme viu pela primeira vez em seu Coritiba, um certo camisa 7, não muito conhecido mas que aos pouco foi mostrando porque estava ali. O interesse do garoto pelo futebol foi crescendo quando veio o título invicto do Paranaense e a classificação a Libertadores. A “maquina de 2003” como ele define o primeiro time que viu jogar tinha o destaque do Tcheco, os lançamentos certeiros, e aquele que “era sempre o melhor em campo”, virou ídolo do time e começou a traçar marcas no menino que hoje crescido não deixa de dizer: - O Tcheco representa simplesmente meu exemplo de conduta, através de ideais e atitudes, nunca gostei de outro jogador tanto quanto eu gosto dele.
Ter uma camiseta que levasse o número 7 era a obseção, chegou até a trabalhar para juntar dinheiro e comprá-la. Correr as bancas para guardar jornais de esportes que falavam do ídolo também era rotina, recordações do passado que são guardadas até hoje com muito carinho. Entretanto quis o destino se intrometer na frente. Após receber a notícia da mãe que o ídolo iria embora as lágrimas tomaram conta de Guilherme, e do Tcheco também ao se despedir do time que o havia revelado e partir para terras longínquas da Arábia. Com o passar dos anos o Tcheco volta ao Brasil, dessa vez para defender o Grêmio, com isso uma nova simpatia de Guilherme com o time gaúcho começa a nascer, afinal a idolatria Coxa Branca por ele teve que ceder espaço para a idolatria gremista por seu mais novo camisa 10. Inclusive a admiração pelo Tcheco trouxe uma maior aproximação com o avô gremista.
Chegando pelo meio do ano de 2010, a alegria novamente tomou conta de Guilherme ao saber que seu ídolo retornaria ao Coritiba, o antigo camisa 7 que havia ganho sua admiração voltava para casa. Ali renascia um desejo jamais esquecido de conhecer ao vivo seu ídolo. Mesmo participando de eventos do clube, indo ao interior para ver o Tcheco jogar ou indo a jogos com frequência desde pequeno, alguns deles históricos como a partida que homenageou o Capitão e selou sua aposentadoria ou a partida que os classificou para a Libertadores, o Guilherme ainda não tinha tido a graça de estar frente a frente com o ele. Todavia esse dia que demorou a chegar, chegou. Domingo passado, dia 9, aconteceria a terceira edição do torneio Gols pela Vida que tem por objetivo ajudar o Hospital Pequeno Príncipe. O Tcheco é um dos padrinhos do projeto e ia fazer parte do Jogo das Estrelas disputado no Couto Pereira. Seria a chance perfeita para o Guilherme enfim realizar seu sonho. Contudo o evento seria fechado para o público, só era possível estar presente mediante apresentação da pulseirinha, como forma de convite fornecido pelos patrocinadores.
A essa etapa eu já tinha feito amizade com o Guilherme, conhecido sua história, já tinha sentido que a importância que o Tcheco tinha pra ele era mesma que a minha, inclusive até tinha sido presenteada com uma bela camiseta do Coritiba estampando o nome do ídolo em comum as costas. Decidi agir, entrei em contato com a organização do evento e para minha surpresa tive uma resposta maravilhosa, gentilmente garantiram ao Guilherme a pulseirinha para ver o jogo e a certeza que o levariam conhecer o Tcheco. A minha realização estava feita, fui simultaneamente tomada por uma onde de alegria. Sei da importância que tem tu conhecer o ídolo que tanto admira, ainda mais se a espera é grande. Ao ler a resposta do pessoal me veio o dia que isso aconteceu comigo, quando também tive a ajuda para conhecê-lo, são pessoas até então desconhecidas mas que a partir da li você passa a guardá-las com carinho no coração. Era o Guilherme que iria conhecer o Tcheco, mas a alegria com toda a certeza era grande parte minha. O dia tão esperado chegou, depois de quase 10 anos de espera o sonho iria se realizar. Sentado nas cadeiras do Couto que Guilherme viu o Tcheco emergindo no campo ao mesmo que tempo que recebia um recado da organização para descer e ir ao encontro do ídolo. Recebido com um carinhoso: “Eai Gui!”, veio o abraço, o autógrafo na camiseta que trazia o nome do Tcheco e as fotos. Preciosos momentos se passavam como a conversa que fluía: - Falamos mil coisas,eu falei que nunca havia gostado de ninguém como jogador como eu gosto dele e falei do Paranavaí ,da decisão de 2003,de como eu comecei a torcer pro Coxa por conta dele Depois de horas de trabalho em um vídeo mostrando os melhores momentos da carreira do Capitão, ele pode chegar as suas mãos e foi recebido com entusiasmo pelo que Tcheco brincando ameaçou cancelar a participação no jogo porque estava ansioso para assistir o que continha no presente.
Até ali a emoção já estava grande, ganhou até mais alguns momentos para conversar com Tcheco quando este foi substituído. Mas o dia reservava ainda mais, a espera de tantos anos ia valer ainda mais a pena. O Capitão voltou a jogar e no fim da partida, quando os torcedores se amontoavam próximo ao campo para acenar para o ex jogador, ele veio até o Guilherme, agradeceu pelo vídeo, garantiu que iria assistir, tirou a camiseta do evento que usava e entregou nas mãos do fã que custava acreditar que aquilo era mesmo verdade. Coincidência ou não, a camiseta trazia o número 7 as costas, o numero com que o Tcheco ficou marcado para o Guilherme, o mesmo numero que estava na sua camiseta do autógrafo. Quem sabe, quis o destino colocá-la ali especialmente para ele.
O dia já terminou, mas com toda a certeza as lembranças permanecem viva, são momentos que ninguém vai tirar dele, não tem dinheiro que compra, tragédia que destrua, a persistência e a dedicação ao ídolo valeu a pena, muito a pena ainda mais para conhecer uma personalidade tão especial como é o Tcheco: -Foi um dos melhores dias da minha vida, a gente nunca sabe aonde a vida vai nos levar! Eu o achei simplesmente incrível, desde a hora que passei pelo portão que dava acesso ao gramado ate quando dei um abraço nele e disse o quanto ele representa pra mim São momentos e sensações que parecem simples, contudo é impossivel medir o quanto elas significam, uma palavra, um gesto, um sorriso, tudo tão especial. O que foi vivido não se apaga mais, aqui uma frase clichê mas é impossível não mencioná-la, foram momentos que não duraram para sempre mas duraram o tempo necessário para serem inesquecíveis. O Guilheme se sentiu assim e foi como eu me senti. O Tcheco é uma pessoa fantástica, com um grande coração, difiicl um ídolo como ele, mescla o profissional empenhado com uma personalidade extremamente carismática. Fica meu agradecimento a ele, pela forma como tratou o Guilherme, pela atenção que deu a ele e por mostrar novamente que ele é o melhor ídolo que um fã pode ter.
Gostaria de agradecer também ao pessoal do Gols pela Vida por terem atendido meu pedido, recebido o Guilherme de braços abertos e feito parte dessa história tão bonita. Também parabenizá-los juntamente com o Tcheco por estarem envolvidos nessas causas sociais, realmente o Mundo precisa mais de pessoas e gestos assim. Eu fico muito grata de poder ter ajudado, foi uma honra pra mim, uma sensação única. É muito bom saber que o Tcheco além ser uma pessoa que admiro coloca mesmo sem querer amigos novos na minha vida. Que pela frente caminhos incriveis ainda estejam por vir, a final se trando deTcheco só se pode esperar coisas boas e inesquecíveis.
Abaixo está o vídeo entregue pelo Guilherme ao Tcheco, ele faz uma retomada de toda carreira do Tcheco, com gols desde a época do futsal, até os mais recentes e marcantes. O curta da vida do Capitão está divido em três partes, não percam a chance de assistir e se emocionar.
PARTE 1
 
PARTE 2
 
PARTE 3

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Tcheco marca presença e recebe homenagem na inauguração da Arena

Inaugurada a nova casa Gremista, o novo templo que irá abrigar sua torcida e seu time agora em diante. Na festa misturando música, jogo e muita emoção não poderiam faltar seus ídolos, os ídolos que fizeram sua história no Olímpico e agora vieram dar sua boa sorte a Arena. Claro, entre esses ídolos estava o Tcheco.
O Capitão fez parte da última parte do show de abertura, o resgate histórico, primeiramente 48 bandeiras do Grêmio foram apresentadas, em seguida gols e conquistas eram passadas no telão. Terminado isso a torcida pode ovacionar os 12 ídolos que entravam um a um no gramado, conduzidos por crianças vestidas como mosqueteiras, em referência ao mascote gremista. Todos iguais, de calça branca e camiseta azul celeste foram até o meio do campo onde saudaram a torcida. A Arena não irá vê-los brilhar por esse gramado, as histórias de cada um deles refletiram do Olímpico até lá e por isso puderam ter seu merecido momento de ídolos do Monumental na Arena.
Ao lado do Tcheco, ídolos como Danrlei, Arce, Anchieta, Baidek, Roger, Emerson, Carlos Miguel, Tarciso, Jardel, De León e Milton Kuelle (único jogador que esteve nas três casas do clube, a Baixada, o Olímpico e a Arena) entraram em cena para completar a homenagem ao passado vitorioso.
Mais uma vez a emoção tomou conta ao ver o Tcheco emergindo do túnel novo em folha da nossa nova casa, sendo ovacionado e marcando sua presença em um evento tão inesquecível como esse. O Grêmio realmente é muito importante pra ele, sua história se passou aqui. Se a Arena não sentirá sua vibração em campo tenho certeza que na arquibancada ela sentirá a força do Capitão. Sua comemoração característica que também está exposta no painel que dá acesso ao campo, o jeito vibrante e carregado de emoção com que o Tcheco segurava a camiseta do Grêmio, uma vez lá, jamais sairá, as gerações seguintes poderão ouvir história daquele jogador incrível que fez parte do nosso passado.
Novamente o Capitão fez questão de levar o Leonardo para acompanhar tudo, para nós admiradores de seu trabalho já arrepia vê-lo vendo ali, para ele algumas palavras definem esse momento: -Foi uma honra e muito emocionante!
Dessa vez o evento todo foi fantástico, o show de se derramar lágrimas e o jogo contra o Hamburgo, mesmo adversário da conquista do Mundial em 1983, teve uma reedição, novamente o placar de 2x1 para o Grêmio fez o torcedor voltar realizado para casa, não pode faltar um toque de imortalidade na partida para que a Arena desde já não perdesse a esperança em seus novos frequentadores. Que nos anos que se sigam muitas conquistas possam ser vistas aqui dentro, que o Tcheco também possa ser visto muitas vezes torcendo por nós e que a dedicação, o amor pela camisa e o orgulho desses ex jogadores possam ser transferidos para lá. Começa agora a era da Arena mais moderna da América Latina, onde muita história está para nascer e de onde quem nos deu tanta alegria como o Tcheco poderá dizer: eu já estive lá!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Adeus do Tcheco ao Olímpico

A emoção da semana inteira culminou num domingo de Grenal, mais que isso, um domingo de despedidas, pela última vez o Estádio Olímpico Monumental veria a bola rolando no gramado e a torcida com o coração já apertado cantando na arquibancada. E nessas homenagens todas dedicadas ao Estádio não poderia faltar o Tcheco, que por alguns anos aliou sua história a história do Olímpico.
Não era só a torcida que queria dizer adeus, os ex-jogadores também vieram, a convite do próprio Grêmio, prestar seus tributos a aquele que por tempo os abrigou. Os Heróis do Olímpico, se não fosse pela dedicação deles e o amor deles pela nossa camisa o presente de hoje seria incerto. Foi com o orgulho que vi o Tcheco emergindo do túnel, vestindo novamente a nossa camiseta, saudando a torcida e sendo saudado. Ao lado, ele trazia o filho Leonardo, que por vezes acompanhava o pai nos treinos e nos jogo. Em meio a tantos outros craques, o Capitão deu sua última volta olímpica, num Olímpico que agora vai virar lembrança, no peito do Léo, sobre sua camiseta do Grêmio, brilhava a medalha ganha pelo pai como forma de retribuição do time que ele honrava defender. Ver o Tcheco ali, junto com cada pedacinho da história do Grêmio e fazendo parte desse último capitulo do nosso estádio me deixa muito feliz e orgulhosa, da pra ver como o Capitão da valor ao time que ele defendia, mesmo depois de deixar o clube ele continua atento ao que está acontecendo e fez questão de vir. O papel de ex-jogador nessas horas se mescla com o de torcedor, isso é o diferencial para chamá-lo de ídolo, o amor que ele tem pela camiseta do Grêmio é o mesmo que a gente, torcedor, tem.
A emoção era muito forte, saber que 58 anos de tudo que foi conquistado ali agora deixará de existir no concreto, para ser a lembrança de cada um do Monumental. Com certeza o que o Tcheco vai lembrar-se dele serão aqueles momentos que a avalanche vinha abaixo enquanto ele comemorava seu gol numa explosão de emoções, não esquecerá também vozes a todo pulmão entoando: Dalhe Tcheco Copeiro, quanto pela última vez ele calçava as chuteiras e defendia nossas cores. Quando se falar de Tcheco e Olímpico, a imagem que guardarei pra sempre dele, é um Tcheco comemorando de pé sobre uma bancada em frente à torcida, de abraços abertos na mesma sintonia das arquibancadas. O Olímpico não irá se esquecer das homenagens prestadas a ele, ele pode não ter coração, mas vida com certeza tem, a final, a vida foi lhe dada pelos milhares de corações batendo por ele.
Antes do jogo o Tcheco já havia afirmado: -Todos me perguntam qual foi o jogo inesquecível pra você Tcheco? O jogo inesquecível ainda estar por vim, domingo às 17 horas, vai ser inesquecível. O sorriso que estampava seu rosto mostra como aquilo era verdade, ao terminar a partida, infelizmente o resultado não foi o merecido, quando as redes eram tiradas das goteiras e as lágrimas escorriam no rosto dos torcedores, o Tcheco continuava lá, observando tudo, ao seu lado uma torcedora chorava, a foto a baixo resume tudo isso e sua descrição vou deixar para ele próprio fazer: - Muita coisa nessa foto; passando um filme na minha cabeça , meu filho sentado do lado esquerdo vivenciando um momento épico, com o sol se escondendo atrás do Estádio Olímpico Monumental,pela ultima vez com minha presença dentro do estádio assistindo a emoção dos torcedores. Como a torcedora do meu lado chorando, não tem como as lagrimas não vim. Como meu pai sempre diz: tem certas coisas na vida que não tem preço.
Não tem preço nenhum mesmo, gestos assim e palavras assim que deixam o Tcheco num outro patamar, o Olímpico jamais vai esquecer de ti, das tuas comemorações, da tua disponibilidade e da tua liderança, hoje nós estamos saindo dele mas ele jamais vai sair de nós. Fico realizada de poder ter visto o Tcheco jogar dentro do Monumental e ter feito parte de sua vida aqui. Que as portas de nossa casa estejam sempre abertas para ele e outros ídolos também, pois aqui são valorizados, cada um é parte não só do Olímpico, mas de toda nossa história, temos muito orgulho de vocês. Agora em diante o Olímpico, nosso velho companheiro deixará de existir para passar a ser a estrela mais brilhante do céu e a lembrança que permaneceu viva, pois recebeu o nome de Monumental, Olímpico Monumental.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Eternizado na Seleção do Olímpico

Impossível deixar de dizer que quando fizemos as coisas com vontade e determinação iremos ter um retorno incrível disso. Esqueçam essa que títulos valem mais que o amor, que um gol vale mais gestos feitos com vontade ou que um drible fala mais alto pelo respeito ao que se veste junto ao corpo. Esqueçam. Em alguns caso pode sim ser verdade contudo o valor está nas coisas pequenas, principalmente aquelas vistas somente com o coração. A prova disso? Tcheco. Devido ao fim da Era Estádio Olímpico, a direção gremista selecionou três melhores jogadores, jogadores que mais fizeram história na sua posição e a cada jogo a torcida votava em seu preferido. A categoria melhor meia pela direita foi para votação dia 5 de Setembro no jogo contra o Atlético GO, essa era justamente a categoria que o Tcheco estava concorrendo. Estar entre o três já era algo fantástico.
Mas podia melhorar ainda mais. Nesse domingo, o Guia da Partida trazia o resultado, a tão esperada votação, os nomes que entrariam ainda mais na história do Estádio Olímpico. Ao correr o olhos dos vencedores, um chamaria mais atenção: Tcheco. O Tcheco, o Capitão gremista, os discursos ponderados, as comemorações exuberantes, estão na Seleção do Estádio Olímpico Monumental. Seu nome já estava lá traçado com carinho, de uma forma peculiar, sempre trazendo ótimas recordações quando era mencionado e agora mais que isso seu nome já é Imortal, é Eterno, ninguém vai apagar isso. No fim do ano o tão amado Monumental deixará de ecoar e os gritos que antes amedrontavam os visitante passarão a ser apenas uma lembrança dos torcedores que tiveram a honra de sentir essa emoção na pele. Contudo tudo que foi vivido nesses 58 anos jamais serão apagados, talvez alguns capítulos se percam, agora de uma coisa eu tenho certeza esses 11 nomes, esses 11 atletas que vestiram essa camisa nunca mais serão apagados. Daqui a alguns anos poderemos dizer a aqueles não tiveram a graça de vê-los jogar como eles foram ídolos de verdade.
Eu tenho um orgulho gigantesco de ver o Tcheco entre esses nomes, entre Danrlei, Arce, Pavilhão, De León e Roger; Emerson, Dinho, e Carlos Miguel; Renato e Jardel. A maioria estrelas do passado, poucos ídolo do presente. A semelhança entre eles certamente foi o amor com que vestiam a camiseta do Grêmio, amor traduzido no estádio que ecoava orgulhoso seus nomes, foram gols rechados de emoções e gestos com alto grau de preciosidade. O Tcheco é muito merecedor disso tudo, tenho certeza que é algo extremante valioso a ele, para mim também, ao ser informado da noticia ratificou as palavras a cima: -Nossa que legal, eu não esperava, que honra tudo isso que acontece comigo
Essa nomeação é uma premiação digna a ti Tcheco, que a todos momentos se mostrava um apaixonado pelo que fazia, tua história é diferente, não ficou marcada por título histórico, muito conquistam títulos, mas poucos conquistam o amor da torcida, tu foste um desses poucos. Sempre vai nos deixar a sorrir de saudade e orgulhos pelos dias que passaste por aqui. Ensinou-nos a definição correta de ídolo, venceu cada obstáculo de maneira grandiosa, derramou suas lágrimas pelo time que tanto amamos isso fez de ti esse vencedor. De caráter raro soube nos cativar e enxergar muito além da bola e do gol, porque você não se restringe a isso, a prova? O império de admiradores que te elegeram o melhor meia pela direita de toda história olímpica do Monumental. Enquanto muitos nos abandonavam, esqueciam nossas cores, tu estavas lá, com a mesma empolgação de sempre. A camisa que você fazia reluzir agora vai ser eternizada nas imagens ao lado desses outros craques, a torcida que entoava um “Dalhe Tcheco Copero” na sua despedida do Grêmio vai fazer questão de imortalizar esse cântico ao lado de todos os outros. Porque, sim, você fez história, está na história e pra quem chegou aqui como mais um, você será sempre integrante da Seleção do Olímpico de todos os tempos. Parabéns!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Pode estar pintando um novo treinador?

Em poucos meses a carreira do Tcheco deu um belo giro e no inicio de 2013 ela pode ter mais um caminho. Até a metade do ano o Capitão ainda calçava as chuteiras e vestia o uniforme. Declarada a aposentadoria dos gramados passou a ser braço direito de Felipe Ximenes, o cargo mais burocrático encerrou-se em dois meses. Com a saída de Marcelo Oliveira do comando da equipe, ao Tcheco foi destinada a tarefa de ser auxiliar técnico de Marquinhos Santos. E agora em 2013 com o inicio do Campeonato Paranaense pode ser dele a responsabilidade de comandar a equipe sub-23 enquanto o técnico oficial acompanha o time principal na pré-temporada. Enquanto isso não é decidido definitivamente Tcheco se diverte com as mudanças rápidas: -Acho que o próximo objetivo é ser presidente, né. Tomara que o Vilson não escute isso
Ainda não está completamente decidido que será o Tcheco o incumbido da função, ele não nega a alegria e a honra caso aconteça, mas mantém a humildade afirmando que o outro auxiliar, Edson Borges também tem competência para o mesmo: -Foi simplesmente um primeiro esboço de uma reunião com a diretoria em termos de planejamento, não está confirmado. Tem uma perspectiva de que pode acontecer. Se acontecer, independente ser for eu ou o Edson, vou me sentir lisonjeado, pois preparado nunca vou estar. Vamos tentar nos planejar bem para que as coisas saiam de uma forma boa e eu tenha uma experiência como treinador
Essa parceria não deixa de ser fruto da relação entre as três partes no comando do time. Sendo o mais novo dos três, Marquinhos mantém uma relação de liberdade com seus auxiliares, discutindo juntos, táticas e o que pode ser melhorado. Enquanto o Tcheco se encarrega mais da relação com os atletas e avaliação dos erros, Edson preocupa-se com o mapeamento dos adversários. Uma metodologia nova, que vem se mostrando muito eficiente: -Como o Marquinhos é um treinador novo em idade e, por ser o primeiro trabalho profissional, ele já vem com uma metodologia um pouco mais nova. Ele dá liberdade para crescer junto com ele em termos de ideias e novidades, mas principalmente pelo respeito que ele tem por nós. Isso tira um pouco a responsabilidade dele com os jogadores e imprensa. É uma nova filosofia de comissão técnica Acredito que o sucesso é questão de tempo. Admiro a atitude do Marquinhos, assim mesmo se faz uma equipe, durante os jogos facilmente se vê a parceria, principalmente com Tcheco que fica ao seu lado no banco de reservas e não deixa de chamar a atenção dos jogadores e buscar um melhor aproveitamento. Nada muito novo pra quem costumava ser um grande líder dentro de campo. Sobre a questão de ser treinador, considero o Tcheco plenamente apto e capaz para assumir o cargo, no qual requer características próprias da sua personalidade. Apesar se ser uma função com alto grau de cobrança, gostaria de vê-lo assumindo esse posto e como nas outros desafios que teve poder vibrar e comemorar suas conquistas. Independente do que aconteça, o que é certo vai acontecer e assim, mais histórias poderão ser escritas.
O próximo jogo do Coritiba é nesse sábado, às 21 horas contra o Corinthians no Pacaembu, lembrando que jogo passado foi conquistada uma vitória maiúscula, por 1x0 contra o vice- líder Atlético Mineiro e de sobra ainda deram uma forcinha para o Grêmio, mesmo de longe e indiretamente o Tcheco continua sendo fundamental ao Tricolor. Valeu Tcheco! Valeu Coxa!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Um belo reencontro em cima de um sonho realizado

Quando o jogo envolve Grêmio e Coritiba com certeza a importância vai além dos três pontos, ainda mais quando esse é o jogo escolhido para assistir a sua primeira partida do Olímpico e de praxe ver seu ídolo. Pois é, dia 20 de outubro certamente foi muito, muito especial mesmo para mim. Pela primeira vez, depois de tantos anos acompanhando o Grêmio e torcendo de longe, pude fazer minha “estreia” digamos assim no Estádio Olímpico, talvez tenha sido meu olá e meu tchau também ao Monumental, que vem com seus dias contados.

Ouvir a torcida, o hino entoando ainda mais belo, a bola rolando e tua voz ecoando entre os milhares que ali estavam. Viver tudo isso já era uma emoção em tanto, ela se viu duplicada quando no mesmo dia pude matar a saudade de ver o Tcheco. Simpático como sempre veio ele, exibindo no sorriso e no abraço a personalidade de um ídolo de coração grandioso. Deu para conversar bastantes, entregar alguns presentes e ver a imagem de um paizão que se orgulhava falando e mostrando fotos do filho Leonardo, paizão que ensina desde pequeno ao Leleco a chave para um bom sucesso:
-A única coisa que peço ao Léo ao jogar é que jogue com vontade

  Variando entre assuntos futebolísticos, livro e histórias, o Tcheco se mostrou fã de romances, completo com o cargo de auxiliar técnico mas ainda com saudades do tempo que calçava a chuteira e encantado com as obras da Arena. Só de estar frente a frente com o Capitão já se percebe como nem todos precisam de capas ou poderes para serem chamados de super, um bom caráter, um sorriso e uma serie de gestos provam como um bom coração nos torna seres humanos de verdade, o Tcheco é um deles. Tenho muito orgulho de ser fã dessa grande pessoa.

Essas palavras se ratificam quando o Tcheco pisa no gramado do Olímpico, logo uma série de torcedores ovaciona seu nome, ele retribui colocando a mão no peito e acenando, cumprimentos de ex companheiros de time, funcionários do clube e da comissão técnica gremista também não faltaram, facilmente percebia-se como a figura Tcheco era bem vinda por ali. Ao termino da partida quando as luzes do estádio já iam se apagando, até o túnel que dá acesso ao campo já tinha sido arreado e quase toda torcida já havia saído sobrando aqueles que faziam questão de dar seu tchau ao Tcheco, ele continuava lá, dentro de campo sendo o alvo de microfones, abraços e muitos sorrisos. Nenhum jogador havia restado, sobrava o antigo Capitão gremista, agora auxiliar do Coritiba, na simplicidade de sempre ele mostrava como seu trabalho foi bem feito, como sua pessoa se relaciona com amizades e traços feitos com capricho. Traços que mesmo sem querer se tornaram permanentes e traduzem o quanto o passado valeu a pena.

Não posso deixar de dar meus parabéns à simpatia das pessoas no hotel Coxa Branca, fui muito bem recebida, não foi preciso fazer o possível e impossível para uma fã ver o ídolo, bastou chegar lá e pronto já havia pessoas prontas a te ajudar. Simpatia também por parte do superintendente de futebol do Coxa, Felipe Ximenes, já havia sido muito importante pra mim quando vi o Tcheco pela primeira vez, feliz do Coritiba que pode contar com uma figura tão carismática e competente dentro do clube. O resultado do jogo não foi bem o que eu gostaria, dos melhores dos empates com certeza um 0x0 foi o mais chato de todos eles. De tudo que se viveu não posso negar que faltou o grito de gol, e a avalanche rolando, mas nem tudo é perfeito, fica para a próxima. Esse foi um dia de se dizer incrível. Sejam os momentos curtos ou longos, alegres ou nem tanto, planejados ou não o importantes é vivê-los e aproveita-los ao máximo enquanto eles duram porque o tempo que foi não volta mais, contudo as lembranças podem sempre se manter vivas basta dar valor a elas.


  Me sinto realizada por ter estado no Olímpico e muito feliz de ter reencontrado o Tcheco. Ao Monumental digo que dos jogos todos disputados ali fique a essência de cada grito, cada lágrima e cada torcedor que pode sentir sua essência mantenha viva essa alma Olímpica. Ao Tcheco digo meu muito obrigado pelo tempo que passou comigo, pela atenção e deixo meu orgulho como fã de suas atitudes e de sua pessoa. Com certeza 20 de outubro vai continuar vivo dentro de mim por um longo tempo...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Entre os “Eternos Campeões”

Quando as coisas são bem feitas não adianta, o futuro sempre vai guardar grandes surpresas e alegrias. O reconhecimento ao Tcheco apareceu novamente e dessa vez seu nome integra o livro “Eternos Campeões” juntamente com mais outros 139 atletas que fizeram história no Coritiba. Escrito por um grupo de pesquisadores coxas-brancas que tiveram o objetivo de montar um painel biográfico que contasse partes relevantes da história do clube. Ao todo são 480 páginas que serão lanças dia 31 em Curitiba.
Quando vi através do site oficial do livro www.eternocampeoes.com.br a prévia que o Tcheco faria parte dessa obra senti um orgulho muito grande. Ele é grande merecedor disso tudo, que bom ver como os torcedores admiram seu trabalho e sempre fazem questão de reconhecer. Acredito que ele também fica muito feliz com todo esse carinho. Tomaras que o livro seja um grande sucesso, para que essa história agora literalmente escrita passar adiante por muito tempo. Parabenizo o escritores pela iniciativa e ainda mais por incluir o nome do Tcheco em eventos assim.

domingo, 9 de setembro de 2012

Estreia com pé direito

Que estreia! Pelo jeito essa parceria entre Tcheco e Marquinhos Santos, auxiliar técnico e treinador respectivamente, promete dar muito certo. No primeiro jogo sob o comando deles o Coritiba aplicou um belo 3x0 no Flamengo dentro do Couto Pereira, e pode dar uma respirada no campeonato brasileiro. A postura do Tcheco ao assumir o cargo é firme como sempre e a atitude mais uma vez de se admirar: - É um novo desafio, mas não podia deixar eles na mão assim. Vamos lá com força , luta e fé.
A torcida pelo que se vê está dando todo apoio possível ao Tcheco e confiando no seu trabalho, a imagem do jogador aguerrido ainda retumba, a saudade fica maior, mas aos poucos ela vem sendo substituída pela presença do Capitão no banco de reserva, agora por puro mérito e com direito a cobrar o quanto for necessário dos seus comandados. Que esse início se repita mais vezes, aos poucos as coisas vão se encaixando e com o trabalho sendo feito com amor os resultados virão. Novamente boa sorte Tcheco!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Novo desafio: auxiliar técnico

Ontem na derrota do Coritiba fora de casa para a Portuguesa por 3x0 o técnico Marcelo Oliveira caiu. Ele era o recordista em comando da equipe mas não resistiu a fase ruim. O posto já tem dono, Marquinhos Santos, mas o mais importante de tudo isso é o dono da posição de auxiliar técnico, Tcheco. Em menos de dois meses o Tcheco passou de jogador a executivo de futebol para agora ser agraciado com esse comando.
Acredito que a direção acertou em cheio, estava na hora de mudar. Novo comando, cara nova, nova maneira de liderança. O Tcheco assumindo esse posto pode passar ao time ainda mais do que sabe e viveu com o futebol, ele é a pessoa certa para assumir o cargo, a liderança que já era esplêndida dentro de campo poderá ser ainda maior fora dele. O Capitão tem a vivência e a mente fresca de um jogador, sabe o que se sente dentro das quatro linhas assim fica mais fácil de fazer futebol. Tem tudo para dar certo.
É um novo desafio, uma nova meta e uma nova etapa. Mais uma para a essa carreira cheia de obstáculos vencidos e muitas, muitas história para se contar. Pelo que o Tcheco já mostrou como jogador ele com certeza vai aproveitar ao máximo essa oportunidade, e dará o seu melhor a para que tudo saia bem feito. Vai ter amor nesse trabalho, vai ter dedicação e vai ter a vontade de vencer. Confio no trabalho do Tcheco, e sei o quanto ele vai buscar seu espaço. Então boa sorte ao Capitão, que todas suas qualidades sejam refletidas em mais esse trabalho para que no fim sua história fique embelezada com mais um capítulo exemplar.

domingo, 2 de setembro de 2012

Camisetas do bem

Mais uma vez o Tcheco nos fez tirar o chapéu e bater palmas para suas ações sempre no intuito de ajudar o próximo. Dessa vez ele cumpriu com o prometido e dou uma das camisetas usadas no jogo de sua homenagem, a entidade da vez foi o Hospital Pequeno Príncipe.
Acompanhado pelo pai e pela mãe, Tcheco, foi levar a camiseta que será leiloada pela entidade para arrecadação de fundos. Lá foi recebido pelo diretor do hospital, José Álvaro da Silva Carneiro e duas crianças que carinhosamente o presentearam com desenhos lembrando sua história no Coritiba e no Paraná Clube. - É muito positivo que os jogadores percebam a importância de ações em benefício do trabalho assistencial
Ainda serão entregues mais 11 camisetas a outras entidades beneficentes para elas possam arrecadar custos que auxiliam nos projetos realizados. -É muito legal esta ação do Coritiba, fiquei emocionado com a homenagem feita no campo e agora estamos indo além. Serão 12 instituições visitadas, gostaria que fossem mais, mas desta vez não dá. Então, vamos aproveitar e fazer a alegria de algumas crianças e fortalecer este projeto do clube O projeto ao qual se refere o Tcheco é Coritiba Retribui. O programa tem seu princípio social e educacional e busca, por meio de ações específicas de efeito imediato, traduzir a reciprocidade da dedicação e entrega que recebe de todos os cidadãos. Ou seja, tem objetivo claro de ajuda direta mediante doações e ações para cada situação. Como explica o site do clube.
Esse é mais um gesto desenvolvido pelo ser humano Tcheco, pelo coração aberto e sempre disposto a ajudar quem se precisa. Por meio dessas pequenas ações, mas com nobre finalidade que o Capitão vai mostrando cada vez mais como aquele jogador empenhado e com amor pelo que fazia é também fora de campo um ídolo exemplar. São essas pessoas que fazem a diferença e fazem o orgulho bater, afinal mais que nossas qualidades são nossas escolhas e atitudes revelam quem realmente somos. Parabém ao Tcheco e a sua família que novamente mostram o nobre coração que bate ai dentro.

sábado, 25 de agosto de 2012

Tcheco Ídolo Eterno

Era para ser mais que um jogo. E foi. Coritiba x Grêmio não foi apenas o último jogo da trilogia como também o jogo que proporcionou momentos inesquecíveis de homenagens ao Tcheco.
Antes do jogo os dois times que ele tanto defendeu, Grêmio e Curitiba, esqueceram o lado da decisão e se uniram para em gestos agradecer ao Tcheco por toda dedicação no tempo que vestiu suas camisas: -São duas equipes muito importantes na minha carreira e tenho um verdadeiro respeito pelas duas. Fico feliz em ver esta união, principalmente para me homenagear, é um orgulho que me faz muito feliz.
O Presidente do Grêmio Paulo Odone lhe entregou uma placa que simbolizava em algumas palavras o que foi feito ao Tricolor. “Um jogador que honrou o manto tricolor. Um líder que comandou a Nação Gremista. Um capitão que lutou com o Grêmio até o final. Um homem que com toda a sua garra fez parte da história do Imortal Tricolor. Obrigada Tcheco! Um capitão imortal na memória de todos os gremistas!”
Três anos e meio resumidos nessas lindas frases. Chegou como mais um e foi embora como o único, dentre esses últimos anos foi um dos raros que criou uma identificação tão forte com o Grêmio, que ouviu o estádio retumbando seu nome e ganhou uma despedida a altura de todas as comemorações exuberantes, as palavras sempre ditas com emoção e algo que como ele diz, “não é da boca pra fora, é de coração mesmo”.
Além disso o Coritiba inaugurou em seu memorial a exposição “Tcheco Ídolo Eterno” que reúne diversos matérias da sua história, são fotos, camisas, troféus, medalhas, objetos pessoais além de um vídeo dos últimos momentos da sua carreira como atleta profissional. Além de vídeos internos de brincadeiras que só o Tcheco sabia fazer e histórias de quem sabe o que está falando. O Capitão deixou-se tomado pela emoção e esqueceu o lado triste de se encerrar uma carreira ao se deparar com a surpresa: - Ficou bonito. Fico muito grato e muito feliz pela homenagem aqui. Isso faz valer a pena tudo que eu fiz. Se Deus me desse à oportunidade eu faria tudo de novo. De tristeza. Por mais que já tenha parado, ainda sinto as pernas tremerem durante os jogos e a vontade de jogar. Agora é definitivo, não tem mais volta. É uma confusão de emoções.
A camiseta do jogo também teve seu detalhe especial, ao lado esquerdo do peito uma imagem de uma das belas comemorações do Tcheco acompanhavam o autógrafo e uma marcação representando o confronto entre os dois time e o dia da partida. Como já havia dito, todas as camisetas serão doadas a uma instituição de caridade.
No intervalo da partida o gramado do Couto Pereira pode sentir novamente os pés firmes do Tcheco, que deu uma volta olímpica para saudar os torcedores. Por onde passava as gargantas não cessavam. Orgulhoso e rodeado de crianças ele fazia referência de agradecimento a quem tanto tem a lhe agradecer. Outra bela iniciativa do Coritiba foi às publicações de alguns vídeos do Tcheco, cenas e episódios de bastidores que revelam a personalidade animada, engraçada e até o lado musical do Capitão. Depois de tudo isso só se pode concluir que a torcida sabe identificar seu ídolo, sabe quem vale aplaudir e quem realmente vive o futebol como o torcedor vive a paixão das arquibancadas. O Tcheco é o puro exemplo disso, não vieram grandes títulos, mas isso não foi um empecilho pra fazer história. Quem enxerga além dos limites consegue ver a essência pela qual se vale viver.
O Tcheco não é super herói nem possui super poder. Mas mostrou exatamente como se pode vencer, seja em campo ou fora dele. Não irá bastar a qualidade se não houver o empenho, nem a inteligência se não souber como usá-la e muito menos títulos se a honra e o respeito forem perdidos. O maestro do chororô, o Capitão, o rei da Arábia, o dono de discursos ponderados e gritos estridentes teve o reflexo de como cada gota de suor foi reconhecida. Ele é merecedor de todas essas homenagens e os sonhos do pequeno guri se traduziam em versos que ficarão na história. Diz a lei natural que tudo que vai volta, por isso o passado traçou caprichosas linhas até o presente, para que os momentos sejam inesquecíveis e as pessoas incomparáveis, assim como você Tcheco.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A última despedida

Já faz mais de um mês que o Tcheco anunciou sua despedida definitiva dos gramados e passou a ocupar o cargo de dirigente no Coritiba. Choveram homenagens, palavras de reconhecimento e a prova de que o Capitão se tornou especial por onde passou. Os tributos não acabaram por ai, nessa quarta Coritiba x Grêmio realizam o último embate dessa trilogia, e o Tcheco irá se despedir pela última vez da torcida Coxa Branca e claro, da torcida Gremista. O Couto Pereira será palco da despedida oficial do Capitão dos gramados, por parte dos dois times irá haver o agradecimento por todo empenho feito pelo Tcheco ao vestir essas especiais camisas.
Na última segunda feira o Capitão participou ao vivo por telefone do programa Bola nas Costas da Radio Atlântida RS e comentou sobre esse jogo, dando uma pincelada a respeito das homenagens. Segundo ele haverá até camiseta com marca d’água fazendo referencia ao seu nome e todas elas serão doadas para alguma instituição de caridade, mais uma ação do grande ser humano Tcheco. Além disso ele também entrará em campo, antes ou no intervalo da partida para saldar os torcedores ali presentes. Contudo pelo Tcheco essa homenagem nem aconteceria, como ele disse: -Eu falei que o pessoal está sendo muito generoso comigo então eu falei, que só quero dar um tchau para a torcida pra realmente fazer uma despedida bem bacana.
Não tem o que discutir, ele é sim merecedor disso tudo e essas são as provas de como seu trabalho foi bem feito. É com pura emoção que eu me refiro a esses acontecimentos, são pequenos gestos, mas muito marcantes, tanto pra ele como pra quem acompanhou seus passos dentro do futebol. Não canso de dizer como tenho orgulho do Tcheco. De tantos nomes que passaram ele jamais deixa de ser lembrando com alegria e saudade dos tempos que viveu e da história única escrita nos seus clubes. Infelizmente, eu não estarei presente no Couto Pereira para viver na pele toda a emoção, posso dizer que a distância é algo que me atrapalha bastante, mas tentarei me imaginar no estádio e pela TV mesma vou deixar a emoção rolar. Deixo para todos torcedores, seja eles gremistas ou coxas brancas que estarão presente para de braços abertos prestarem seus últimos gestos de admiração ao Tcheco. Ele merece. Só estou no aguardo para quarta feira, com certeza será um dia muito especial e momentos que vão deixar saudades. Quanto ao jogo, digo novamente: que vença o melhor.

terça-feira, 31 de julho de 2012

A Arena te espera Tcheco

Hoje pela manhã o novo estádio do Grêmio, a Arena, que vem sendo construída e tem sua inauguração marcada para o dia 8 de Dezembro, recebeu um ilustre visitante. Ninguém mais que o Tcheco. Ele veio acompanhando a delegação do Coritiba que enfrenta hoje o Grêmio pela Sul Americana. O Tcheco que nunca havia ido ver as obras da Arena aproveitou a passagem por Porto Alegre para realizá-la. — Ainda não tive a oportunidade de estar lá. Acho que será uma experiência muito bacana
O dia foi especial para as obras. Houve uma solenidade especial para colocação do último degrau das arquibancadas com a presença do presidente gremista Paulo Odone e o presidente da Grêmio Empreendimentos Eduardo Antonini, a presença do Tcheco foi um quê a mais. Além do mais, não pode faltar uma homenagem ao mais novo aposentado dos gramados. O Tcheco recebeu uma placa de agradecimento e uma camiseta do Grêmio com seu nome nas costas e o belo 10 para relembrar os velhos tempos. Carinhosamente foi chamado pelo presidente de “Inesquecível Capitão gremista”.
Tcheco que já havia dito seu desejo de vir algum dia assistir um jogo para se despedir do Estádio Olímpico, este que lhe trouxe inúmeros sentimentos e adoráveis lembranças. O que mais me deixa feliz é saber que o Grêmio ainda guarda um grande reconhecimento pelo Tcheco, mesmo ele não conquistando o que tanto queria e prova com essas ações como é diferente. Quantas centenas de jogadores vem passando pelo Olímpico e quem continua sendo lembrado é o Tcheco. Uma vez escrita a história com amor, ela sempre irá nos reservar capítulos peculiares e sempre trará a vontade de olhar para trás e reviver o que trouxe tanta felicidade.
Tomaras que um dia a Arena não tenha o Tcheco somente como visitante mas também como escritor de uma trajetória que já começou a se traçar. Portanto, seja sempre bem vindo de volta Tcheco, pois a Arena irá acolher de braços abertos o bom filho que a casa torna.

sábado, 28 de julho de 2012

Confronto triplo

Como segurar o coração para esse duelo entre Coritiba e Grêmio, Grêmio e Coritiba? Não bastasse um jogo, teremos pela frente três confrontos de tirar o fôlego. Dois deles valem pela Sul-America, sendo o primeiro confronto em Porto Alegre dia 31 e o segundo em Curitiba dia 29 de agosto. Neste sábado o empate vale os três pontos pelo Brasileirão.
Posso dizer que segue um nervosismo para esses jogos, mesmo que o Tcheco não estará mais em campo. É difícil dar a vitória apenas para um. Ao menos posso dizer que será possível assistir os dois sem problemas. Continuo acompanhando o Coritiba como antes, mas ainda não me acostumei com a ideia de não vero Tcheco jogar. Parece que ele sempre vai estar ali para entrar e marcar o gol da vitória ou somente pra protagonizar lances especiais. Às vezes me pego entrando no site do Coxa e abrindo a escalação só pra ver o nome dele ali, quando me dou conta que não adianta procurar.Resta a saudade.
Pra o Tcheco acredito que também seja difícil enfrentar o Grêmio e ver apenas um saindo feliz. Aguardo pelo dia que o Capitão voltará a representar o Tricolor e matarei a saudades de vê-lo onde aprendi a admira-lo. Muita sorte aos dois nesses confrontos e só posso dizer: que vença o melhor!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

VÍdeo e suas homenagens

Já vai fazer quase uma semana que tivemos a confirmação que o Tcheco parou de jogar. Vem sendo estranho assistir o Coxa e saber que ele não estará lá para fazer o gol ser ainda mais especial ou mesmo para dar uma branda entrevista sobre a partida. Ficaram as lembranças, as ótimas lembranças. Por isso eu fiz um vídeo em homenagem à despedida do Tcheco, ele relembra alguns traços marcantes da sua carreira, com fotos e vídeos tentei sintetizar a história dessa grande pessoa. Fiquei extremante feliz e honrada com as palavras do Tcheco ao dizer que havia se emocionado com a homenagem. Chegou até a compartilha-lo no seu perfil pelo Facebook. Fico sem palavras certas para explicar o que sinto, só digo que o Tcheco é uma pessoa maravilhosa, um grande jogador, um grande ser humano. É um honra gigantesca poder chama-lo de ídolo.
Espero que gostem do vídeo!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

ADEUS AO ÍDOLO

Chegou a hora. Agora não tem mais volta. A palavra foi dita e o Tcheco passou de jogador a Eterno Capitão que nós acostumamos a ver. Agora as lembranças com certeza irão falar muito mais alto, irão gritar para voltarem ao presente na missão de nos lembrar como foi bom. Como foi lindo poder ter visto o Tcheco jogar. Encerra-se um ciclo, encerra-se a história daquele que provou a grandiosidade do futebol, sendo muito mais complexo que um gol e uma bola. Por isso ele promove tanta emoção. O Tcheco não somente jogava futebol, como ele amava o que ele vestia e o que ele fazia. A raça, e as entregas não vieram por acaso, e sim porque o que o Tcheco fazia era para ser bem feito, era com carinho, era com um proposto.
Eu só tenho a agradecer a ti, Tcheco por ser esse Capitão, por ser o ídolo, por ser esse grande ser humano. Obrigada, mil vezes, obrigada por essa carreira. Ela é especial, é única, terei orgulho no futuro de dizer aos meus filhos quem era o Tcheco que eu tanto admirava. Porque tu viraste modelo a ser seguido. Mescla de simpatia com humildade, sem esquecer a cobrança e o trabalho. Você mostrou que o valor das coisas está na intensidade que elas acontecem, não na quantidade. Um sorriso, um gesto, uma palavras pode causar mais emoção que qualquer gol.
Ao futebol restará as suas lições, passadas com carinho para os jogadores mais novos, mostrada com grande emoção aos teus admiradores e escrito na história dos clubes que tiveram a dádiva de tê-lo vestindo sua camisa. O coração sempre se lembrará dos teus gols com um sabor mais gostoso, das tuas piadas contadas de uma maneira única, da minha alegria reflexo do teu sorriso, dos meus sonhos impulsionados pela tua vontade.
O futuro nos reserva caminhos que não imaginamos seguir, mas que chegada a hora entenderemos que aquilo foi o melhor que tenha acontecido. Há dois anos e meio minhas lágrimas caiam quando te vi partir do Grêmio, chegando como mais um e indo embora como o único. Hoje minhas lágrimas caem de felicidade por ter acompanhado teus passos e de ter uma carreira assim para servir de exemplo e admiração.
Sempre digo que nada acontece ao acaso. Se hoje você está dizendo adeus, é porque um dia você disse “cheguei” e partiu com a vontade de marcar seu nome. Conseguiu. Por isso se tornou um grande vencedor na vida, as lágrimas caíram para virarem estrelas, os suor se transformou em reconhecimento, a pretensão escreveu a história. História caprichada e digna de uma pessoa com caráter tão grande como o seu. Que agora no seu novo caminho, a luz que acompanhou o pequeno Anderson possa cresçer cada vez mais. Porque para se viver, precisamos de sonhos como você costuma dizer, e para eles serem realizados basta querer. Não preciso complexas palavras para tentar entender ou decifrar o que você viveu até hoje, o que eu vivi e aprendi contigo. Basta dizer: Tcheco. E deixar a saudade falar como o passado valeu a pena.