segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Eternizado na Seleção do Olímpico
Impossível deixar de dizer que quando fizemos as coisas com vontade e determinação iremos ter um retorno incrível disso. Esqueçam essa que títulos valem mais que o amor, que um gol vale mais gestos feitos com vontade ou que um drible fala mais alto pelo respeito ao que se veste junto ao corpo. Esqueçam. Em alguns caso pode sim ser verdade contudo o valor está nas coisas pequenas, principalmente aquelas vistas somente com o coração.
A prova disso? Tcheco.
Devido ao fim da Era Estádio Olímpico, a direção gremista selecionou três melhores jogadores, jogadores que mais fizeram história na sua posição e a cada jogo a torcida votava em seu preferido. A categoria melhor meia pela direita foi para votação dia 5 de Setembro no jogo contra o Atlético GO, essa era justamente a categoria que o Tcheco estava concorrendo. Estar entre o três já era algo fantástico.
Mas podia melhorar ainda mais. Nesse domingo, o Guia da Partida trazia o resultado, a tão esperada votação, os nomes que entrariam ainda mais na história do Estádio Olímpico. Ao correr o olhos dos vencedores, um chamaria mais atenção: Tcheco.
O Tcheco, o Capitão gremista, os discursos ponderados, as comemorações exuberantes, estão na Seleção do Estádio Olímpico Monumental. Seu nome já estava lá traçado com carinho, de uma forma peculiar, sempre trazendo ótimas recordações quando era mencionado e agora mais que isso seu nome já é Imortal, é Eterno, ninguém vai apagar isso.
No fim do ano o tão amado Monumental deixará de ecoar e os gritos que antes amedrontavam os visitante passarão a ser apenas uma lembrança dos torcedores que tiveram a honra de sentir essa emoção na pele. Contudo tudo que foi vivido nesses 58 anos jamais serão apagados, talvez alguns capítulos se percam, agora de uma coisa eu tenho certeza esses 11 nomes, esses 11 atletas que vestiram essa camisa nunca mais serão apagados. Daqui a alguns anos poderemos dizer a aqueles não tiveram a graça de vê-los jogar como eles foram ídolos de verdade.
Eu tenho um orgulho gigantesco de ver o Tcheco entre esses nomes, entre Danrlei, Arce, Pavilhão, De León e Roger; Emerson, Dinho, e Carlos Miguel; Renato e Jardel. A maioria estrelas do passado, poucos ídolo do presente. A semelhança entre eles certamente foi o amor com que vestiam a camiseta do Grêmio, amor traduzido no estádio que ecoava orgulhoso seus nomes, foram gols rechados de emoções e gestos com alto grau de preciosidade.
O Tcheco é muito merecedor disso tudo, tenho certeza que é algo extremante valioso a ele, para mim também, ao ser informado da noticia ratificou as palavras a cima:
-Nossa que legal, eu não esperava, que honra tudo isso que acontece comigo
Essa nomeação é uma premiação digna a ti Tcheco, que a todos momentos se mostrava um apaixonado pelo que fazia, tua história é diferente, não ficou marcada por título histórico, muito conquistam títulos, mas poucos conquistam o amor da torcida, tu foste um desses poucos. Sempre vai nos deixar a sorrir de saudade e orgulhos pelos dias que passaste por aqui. Ensinou-nos a definição correta de ídolo, venceu cada obstáculo de maneira grandiosa, derramou suas lágrimas pelo time que tanto amamos isso fez de ti esse vencedor. De caráter raro soube nos cativar e enxergar muito além da bola e do gol, porque você não se restringe a isso, a prova? O império de admiradores que te elegeram o melhor meia pela direita de toda história olímpica do Monumental. Enquanto muitos nos abandonavam, esqueciam nossas cores, tu estavas lá, com a mesma empolgação de sempre. A camisa que você fazia reluzir agora vai ser eternizada nas imagens ao lado desses outros craques, a torcida que entoava um “Dalhe Tcheco Copero” na sua despedida do Grêmio vai fazer questão de imortalizar esse cântico ao lado de todos os outros. Porque, sim, você fez história, está na história e pra quem chegou aqui como mais um, você será sempre integrante da Seleção do Olímpico de todos os tempos. Parabéns!
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