O Capitão fez parte da última parte do show de abertura, o resgate histórico, primeiramente 48 bandeiras do Grêmio foram apresentadas, em seguida gols e conquistas eram passadas no telão. Terminado isso a torcida pode ovacionar os 12 ídolos que entravam um a um no gramado, conduzidos por crianças vestidas como mosqueteiras, em referência ao mascote gremista. Todos iguais, de calça branca e camiseta azul celeste foram até o meio do campo onde saudaram a torcida. A Arena não irá vê-los brilhar por esse gramado, as histórias de cada um deles refletiram do Olímpico até lá e por isso puderam ter seu merecido momento de ídolos do Monumental na Arena.
Ao lado do Tcheco, ídolos como Danrlei, Arce, Anchieta, Baidek, Roger, Emerson, Carlos Miguel, Tarciso, Jardel, De León e Milton Kuelle (único jogador que esteve nas três casas do clube, a Baixada, o Olímpico e a Arena) entraram em cena para completar a homenagem ao passado vitorioso.
Mais uma vez a emoção tomou conta ao ver o Tcheco emergindo do túnel novo em folha da nossa nova casa, sendo ovacionado e marcando sua presença em um evento tão inesquecível como esse. O Grêmio realmente é muito importante pra ele, sua história se passou aqui. Se a Arena não sentirá sua vibração em campo tenho certeza que na arquibancada ela sentirá a força do Capitão. Sua comemoração característica que também está exposta no painel que dá acesso ao campo, o jeito vibrante e carregado de emoção com que o Tcheco segurava a camiseta do Grêmio, uma vez lá, jamais sairá, as gerações seguintes poderão ouvir história daquele jogador incrível que fez parte do nosso passado.
Novamente o Capitão fez questão de levar o Leonardo para acompanhar tudo, para nós admiradores de seu trabalho já arrepia vê-lo vendo ali, para ele algumas palavras definem esse momento: -Foi uma honra e muito emocionante!
Dessa vez o evento todo foi fantástico, o show de se derramar lágrimas e o jogo contra o Hamburgo, mesmo adversário da conquista do Mundial em 1983, teve uma reedição, novamente o placar de 2x1 para o Grêmio fez o torcedor voltar realizado para casa, não pode faltar um toque de imortalidade na partida para que a Arena desde já não perdesse a esperança em seus novos frequentadores. Que nos anos que se sigam muitas conquistas possam ser vistas aqui dentro, que o Tcheco também possa ser visto muitas vezes torcendo por nós e que a dedicação, o amor pela camisa e o orgulho desses ex jogadores possam ser transferidos para lá. Começa agora a era da Arena mais moderna da América Latina, onde muita história está para nascer e de onde quem nos deu tanta alegria como o Tcheco poderá dizer: eu já estive lá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário