segunda-feira, 30 de abril de 2012

Está chegando ao fim...

Tudo tem seu início e seu final, cabe a nós sabermos aproveitar e dar nosso melhor, não importa quanto pequena seja essa ação, pois dessa forma poderemos dizer que cumprimos nosso dever. E é assim que está sendo com o Tcheco. Esse momento está sendo bem agitado . Um dia antes do seu aniversário ele havia anunciado que encerraria a carreira logo após o termino do campeonato paranaense e a Copa do Brasil. Enfim, dia 11, o Coxa conseguiu sua classificação a próxima fase da Copa do Brasil, sendo o primeiro gol do Capitão. Logo após emocionou na entrevista ao sair de campo, dedicando o gol as “mães” presentes em sua vida e com todo carisma e humildade ainda se desculpou por bater o pênalti no lugar do cobrador oficial. - É uma emoção difícil de descrever. Anunciei que vou parar, mas saiu sem querer e gerou a avalanche de notícias. Queria dedicar essa vitória e esse gol primeiro à minha mãe biológica, Zilma, e também para outras duas mães que fazem parte da minha vida, a Geralda na Arábia e a Célia que me ajudou quando eu precisei. Também para dedicar aos colegas e torcedores que acompanharam a vitória.
Para por mais pilha nos acontecimentos, estava por vir um Atletiba, em caso de vitória o Coxa poderia gritar é campeão do segundo turno e disputar as finais com o mesmo Atlético. Tudo ocorreu bem e veio um 4x2, mas isso foi longe do que movia o Tcheco. O estádio estava enfeitado com lindas bandeiras de torcedores querendo homenagear o Capitão. E Capitão que dessa vez pode levantar com todo orgulho a taça de campeão.
- Entrei antes do jogo, vi o estádio. É difícil a gente sair das quatro linhas. Mas, infelizmente, chega uma hora em que o corpo exige muito e a perna não ajuda e as dores também E esse coração de fã bateu ainda mais forte, quando nessa última quinta feira o Coritiba disputou a primeira partida das oitavas de finais contra o Paysandu. O Coxa já tinha perdido um pênalti, quando no último lance do jogo mais uma penalidade. Dessa vez aquele que sempre se mostrou exímio cobrador partiu pra cobrança. O estádio em coro gritava: “Tchecoo! Tchecoo!”. Só podia acabar em gol e um placar por 4x1, vaga encaminhada.

Agora nesse próximo fim de semana se iniciam as finais do estadual, será mais uma oportunidade para o Tcheco levantar a taça, fazer a alegria da torcida e confirmar ainda mais que seu dever vem sendo cumprido da melhor forma possível. Para mim fã, esses dias tem sido de uma grande alegria, pelos gols, pelo título e pelas homenagens. Mas ao mesmo tempo, um vazio bate no peito e a ideia de que esses momentos estão prestes a terminar e ficarão apenas na lembrança. Mais uma etapa está se acabando, contudo ela continuará a promover inúmeros sentimentos e para sempre deixará sua marca. Porque aquela história que é bem feita, para sempre será contada.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Um grande feliz aniversário!

Aos poucos tudo vai mudando. Os dias passam, as horas correm, mas o que permanece são as lembranças que ficam cuidadosamente guardadas no nosso coração. Não importa se hoje marca mais uma passagem em nossa vida ou se algo mudou, pois aquilo que foi vivido o tempo só apaga se nós deixarmos. Hoje, dia 11 de Abril de 2012, marca mais uma passagem. Hoje, Anderson Simas Luciano, completa 36 anos de idade. O garotinho que desde sedo foi enraizado ao Rio Grande, cresceu. O Tchequinho que virou Tcheco mudou. Lançou-se ao mundo disposto a não ser mais um dos bilhões de habitantes desse planeta. As oportunidades que lhe foram postas na frentes foram sendo conquistadas, uma a uma. Um sonho de cada vez ia se tornando realidade. Quando empenho, quanta dedicação. Por isso hoje, estou aqui para desejar um grande feliz aniversário a esse Capitão que nos mostrou que nem tudo é como diz a regra e mais que isso provou que tudo se pode fazer quando há amor. Tcheco, as palavras não passam de simples fórmulas para expressar aquilo que representa. Por mais que elas se organizem uma a uma ainda faltará espaço para tudo que quero te desejar. O dia de nosso aniversário é realmente pra ser marcado como especial, quando nascemos uma grande alegria toma conta de tudo que está a nossa volta, uma nova vida trás bons ares e a chance de saber que aquele ser é único e será especial. Queria muito que as minhas energias chegassem até ti. Que nesse dia você possa estar envolto em um manto cheio de tudo que há de melhor nesse mundo. Que a saúde possa te deixar sempre bem e disposto a tudo, que a alegria possa tomar contar e curar qualquer mal que te aflige, e que o amor possa te dar a benção de fazer tudo da melhor maneira possível. Porque foi assim que você construiu a pessoa que é hoje. Não é qualquer um que veste a camisa com comprometimento e que se está ali é para que haja luta, raça e empenho por todos.
Espero que o bolo dessa festa, além de doce traga a simplicidade e o verdadeiro valor das coisas, porque isso é realmente o que importa. As estrelas devem brilhar mais o normal, para cada passo dado em direção ao bem e a tanta alegria que tu já proporcionaste. E que quem esteja ao seu lado possa lhe mostrar o quanto importante tu és. Mais uma vez parabéns a você, que com esse seu jeitinho, consegue transmitir toda a alegria, para fazer uma pessoa feliz. Nada como chegar nessa data e ver que você é especial e querido, no qual mesmo sem querer você tocou as pessoas. Por mais pequena que seja essa sementinha no coração de cada um, sempre que teu nome é lembrado ela ganha mais força e se torna ainda mais eterna. É muito bom saber, que os anos vão, e você sempre continua o mesmo, sempre com o mesmo sorriso, a mesma simpatia e a mesma liderança. Que neste aniversário, você consiga descobrir muito mais ideais, do que aqueles já conseguidos, e fazer disso uma lição de vida. Desejo a você tudo de ótimo que a vida pode lhe oferecer, porque você merece. Em meu aniversário você disse algo que me marcou: “Deus te ilumine nas decisões da sua vida”, e queria muito devolver essa frase a ti. Acredito que agora você precise muito dela, uma nova etapa irá se iniciar e quero que você tenha toda a força possível. É um prazer e um orgulho gigantesco tê-lo como ídolo. Por isso, nesse tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa. Aproveite e viva da melhor maneira possível. E pode deixar que estarei sempre torcendo por ti!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Pequena biografia

Tive uma missão na escola de escrever uma biografia, o primeiro nome que me veio à cabeça foi Tcheco, sabia que iria me render uma atividade prazerosa e que além de um trabalho escolar seria um orgulho estar escrevendo sobre a vida do Capitão. A pesar de faltar algumas lagunas, acredito que ela tenha ficado boa e dado uma tracejada na grande carreira do Tcheco. Ah! Sobre a nota digamos que ganhei um 90 seguido de um “Parabéns! Muito Bom!”. Contudo isso não passa de um número, o que realmente vale para mim é o sentimento e as emoções. Espero que gostem! “A vida é uma boa chance para desfrutar das oportunidades que Deus nos deu”, o autor dessa frase se traduz muito nela, alguém sem grandes visualizações, mas que soube fazer história por onde passou. O jogador Tcheco. Dono de uma personalidade forte, mas de um coração grandioso, ficou caracterizado como um atleta que não só veste a camiseta de um clube por mera profissão. Onde há sua presença sempre se encontra muitas emoções e ótimas histórias para se contar. Como certa vez onde seu então time, o Grêmio, dependia de o resultado do jogo alheio para seguir vivo na briga pelo título. Ao terminar com êxito o jogo de que participava, Tcheco foi direto ao jornalista de uma radio que imediatamente lhe deu os fones de ouvido para escutar o final da outra partida. Os minutos que se seguiam eram de apreensão pura, ao terminar com o empate que se esperava, visivelmente emocionado ele pronuncia: “O Grêmio está vivo! A gente não é imortal pelo que faz em campo, mas pelo que diz o hino e pelo que representa o Grêmio!”.
Esse é um dos muito casos emocionantes, do jogador nascido em Curtiba-PR, dia 11 de Abril de 1976. Primogênito de Dona Zilma e Seu José Antonio, e irmão de Andressa, o então Anderson Simas Luciano, é orgulho da vovó, justamente a responsável pelo apelido. Tcheco conta empolgado que desde sedo foi enraizado ao Rio Grande do Sul, os seguidos “Tche” da vizinha gaúcha de sua avó, foram também suas primeiras palavras. Assim, carinhosamente ela passou a chama-lo de Tchezinho, Tchequinho e finalmente Tcheco. Questionado sobre a carreira, Tcheco afirma “desde criança sempre sonhei em ser jogador de futebol. Nunca me passou pela cabeça ser outra coisa”. Logo aos nove anos, compunha o vitorioso time de futsal do Paraná Clube, para só aos 17 calçar as chuteiras no Malutrom-PR. Ainda jovem, seu espírito de liderança e interesse pela tática foi despertado pelo seu primeiro técnico, Rubens Minelli, que lembra com orgulho do pupilo “O Tcheco é aquele jogador que todo técnico gostaria de ter. É uma espécie de treinador em campo, um tipo convencional ,mas imprescindível”. Essa alegria de jogar futebol vem passando para seu único filho, Leonardo, hoje com 10 anos, que joga aonde Tcheco começou e já está enchendo de orgulho o pai.
Seu talento começou a despertar quando segui para seu time de infância, o Coritiba-PR. Lá foi destaque e virou ídolo da torcida, conquistou um Campeonato Paranaense invicto e uma vaga para a Libertadores, resume o alvi-verde em: “O time que me abriu as postas para o futebol e onde tenho uma gratidão muito grande”. Seu próximo destino foi mais distante, a China, permaneceu por pouco tempo, mas necessário para render cômicas histórias, como comer gafanhotos, mosquitos ou sopa de burro. Na sequência seu passaporte teve o carimbo da Arábia Saudita, lá defendeu as cores preto e amarelo do Al-Ittihad. Foi um momento importante da sua carreira, conquistou todo o possível. Até hoje é tido como um grande ídolo, e os torcedores ao ter seu nome citado não hesitam: ”We miss you Tcheco” (Nós sentimos sua falta Tcheco). Sobre o time não faltam elogios: “Clube que guardo belas recordações e experiência de vida”. Mas com certeza a saudade da família e do filho, na época pequeno, foram fatores determinantes para voltar ao Brasil, ter uma passagem apagada pelo Santos e logo defender o Grêmio.
Raiava 2006 quando ele vestiu pela primeira vez a camiseta tricolor, foi o time de maior identificação e alegra-se em dizer: “Tenho orgulho de dizer para meu filho que um dia eu joguei em um time como esse”. Tendo Porto Alegre como sua “pátria”, o meio-campo, virou símbolo de liderança, raça e determinação, figurava sempre a camiseta 10 e a braçadeira de capitão. Conquistou dois Campeonatos Gaúchos e foi o grande destaque da campanha que rendou o vice campeonato da Libertadores em 2007, perdida para o Boca Juniors. Episódio impar em sua carreira onde não esconde: “Eu como capitão segurei o meu choro, na frente de todo mundo, até onde eu pude, mas cai em prantos mesmo embaixo do chuveiro no vestiário”. No fim daquele ano voltou para a Arábia, mas em menos de seis meses estava de volta, “Não queria saber de salário, de luvas, de contrato, de nada. Só queria voltar para dar um grande título ao clube”. Mais uma vez ele bateu na trave, foi vice campeão brasileiro, destaque que lhe rendeu premiações individuais na posição e ainda a chance de disputar outra Libertadores. Está cortada nas semi-final, assim seguiu seu último ano com a camiseta do Grêmio. Teve uma despedida grandiosa, com direito a camiseta especial, placas, homenagens e a chance de ouvir um estádio inteiro gritando seu nome. Passagem resumida como “uma coisa muito forte, eu sempre falo isso, mas não é da boca pra fora não, é de coração. Foram 3 anos e meio bem vividos dentro de campo,sempre com emoção, me identifiquei muito com o Grêmio, então vivi intensamente”. Poucos sabem, mas o Tcheco teve uma grande proposta para atuar no maior rival, o Internacional, mas ele recusou.
Xodó do técnico Mano Menezes, o Tcheco não teve outro caminho se não o Corinthians. Permaneceu por pouco tempo, teve lesões graves e na metade de 2010 retornou novamente “para casa”, como gosta de referir-se ao Coritiba. Ovacionado pela torcida e pela diretoria que o define como: “Uma pessoa importante e sensacional dentro e fora de campo”. Em sua volta ajudou o time a retornar a série A e no ano seguinte conquistou outro campeonato paranaense invicto. Então com 35 anos, no fim de 2011, o jogador planejava encerrar a carreira. Entretanto o pedido da torcida foi tão forte que fez com que mudasse de ideia e aceitasse a proposta de renovação por mais seis meses: “Levei em conta o pedido dos meus companheiros, a petição da torcida, que sempre me apoiou e pediu para eu continuar, e decidi pela continuidade”. Hoje continua sendo a cabeça pensante do time e fonte de onde a torcida sempre espera empenho e dedicação.
O Tcheco é um jogador diferenciado, não só pela técnica apurada, as cobranças de faltas minuciosas e os pênaltis certeiros, ele é diferente pela sua postura. O dono de discursos ponderados construiu um jogador modelo e raro no século XXI, por conseguir criar raízes e arrancar elogios não só da torcida, mas de dirigentes, jornalistas e todos aqueles que viviam no seu meio. Foi alvo de criticas como todos, mas jamais foi questionado pelo papel que desempenhava. Já jogou com febre, lesionado, quebrou o dedo em meio à partida, e ainda jogou até o final. Ele pode não ter figurado entre os maiores meio campos brasileiros ou não ter conquistado títulos de expressão no Brasil. Mas mesmo assim ele marcou seu nome, provando que ídolo de verdade vai além dos gramados. É figura sempre presente em jogos e ações beneficentes, assim como estampa sempre o sorriso no rosto e a simpatia, virando o que é pelo seu gesto e pelas atitudes. Por cada clube que passou, uma sementinha foi plantada, por isso é sempre lembrado com saudade. O Tcheco construiu um império de admiradores que se orgulham de seu trabalho e enchem a boca para falar seu nome. Podendo assim dizer que as oportunidades que ele teve em sua vida foram aceitas da melhor maneira possível por isso ele mesmo conclui “A gente tem que sonhar para viver”.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O destaque e o recomeço

Mais uma vez o Tcheco foi destaque, não só pela atuação dentro de campo, mas também pela admirável postura fora dele. Começarei falando da parte dentro de campo, ontem o Capitão foi o dono dos dois cruzamentos que originaram os gols do Coritiba contra o Rio Branco, com esse grande resultado o Coxa é líder isolado do Paranaense. O primeiro veio de um milimétrico escanteio cobrado na cabeça de Emerson. O empate o Rio Branco conseguiu, mas nada pode fazer quando se tem um exímio cobrador de escanteios, assim o Tcheco caprichou mais uma vez e com um toque Demerson marcou o gol da vitória. Mais uma vez o Capitão não se mostrou satisfeito e confirmando a liderança pediu ainda mais empenho: -O que me preocupa é que o Marcelo passa algumas orientações para a gente e, por conta da ansiedade, a gente não faz. Podemos caprichar mais em um toque de bola, um cruzamento com mais dedicação ou mais atenção na hora de armar a jogada
Sobre a questão extracampo, mais elogios ainda. E dessa vez veio de ninguém mais que seu técnico, Marcelo Oliveira, o qual não se cansa de elogiar o Tcheco quando possível. Na entrevista após o jogo, o comandante foi questionado sobre o melhor em campo, costumava não citar nomes, mas se tratando de Tcheco não resistiu: -A persistência e o espírito de luta. Vou prestar uma homenagem ao Tcheco, por causa da técnica, movimentação e a garra de jogar os 90 minutos. Eu havia citado a questão do recomeço, pelo fato de o Coxa ter assumido a dianteira no segundo turno pela primeira vez, motivo de orgulho e esperança ao Capitão: -Conseguir a liderança pode significar um novo recomeço, para que as coisas surgirem com mais naturalidade e ansiedade sumir de campo. Novamente o Capitão vive nos enchendo de orgulho, inclusive ele se orgulha de seus grandes feitos. Hoje colocou em uma rede social a foto a cima e escreveu: “Comemorar um gol não tem explicação”. Para ver a quantidade de sentimentos que ele possui ao vestir a camiseta, se está ali é para fazer o melhor e da melhor forma possível. Todos em sua volta reconhecem isso, hoje partiu do treinador, mas seus colegas, torcedores e fãs expressam exatamente o mesmo. Não importa o quanto o tempo passe, ele continua sendo Tcheco de sempre e sempre sendo destaque.