segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O melhor é ser ídolo de verdade

Craque que é craque, ídolo que é ídolo, não se faz apenas dentro de quatro linhas de um gramado. É preciso muito mais que isso para garantir o carinho da torcida e escrever definitivamente seu nome na história de um clube. Hoje, no reencontro do Grêmio com Ronaldinho, após 10 anos sem pisar no Olímpico tudo isso se confirmou. De que adianta tudo que o Ronaldo jogou aqui no Grêmio se uma ação, ou duas, bastaram para destruiu toda à história e ao invés de se ter um ídolo, se formou uma figura vergonhosa e alvo de insultos sem medidas de uma torcida magoada. Um nome lembrado com profundo ódio e amargura. Por isso me questiono quanto realmente vale a fama, o dinheiro, as badalações, capas de revistas e os títulos. Adiante ter tudo isso se não há caráter e respeito? Se não há sentimento e amor, e apenas coisas materiais. Até agora só falei do Ronaldinho, mas na verdade queria aproveitar o gancho para falar mais uma vez o que é ser um ídolo de verdade, coisa que o Tcheco sabe muito bem ser.
Ele pode não ter conquistado títulos por aqui, mas e adianta trazer troféu e não ter o carinho da torcida? O Capitão é uma pessoa adorada em todos os clubes por onde passa independente de medalhas ou não, ele é sempre bem vindo, seu nome é sempre acompanhado de adjetivos grandiosos e com uma pitada de saudade. Para comprovar isso é só olhar seu retorno ao Olímpico, nesse ano, aplausos, faixas, e muito elogios a um jogador raro no século XXI. Pois consegue se fazer um ídolo aonde quer que passe, leva o nome do clube com honra, veste a camisa com garra e determinação. Bem ao contrario do Seu Ronaldinho e muitos outros jogadores por ai. Como é triste entrar em um estádio lotado com um coro de vaias e xingamentos direcionados a ti, me pergunto o que passa na cabeça desses jogadores. Às vezes penso que nem sentimentos possuem para fazer o que fazem afinal, fama deve ser muito mais importante.
Para finalizar, ratifico meu orgulho cada vez maior do Tcheco e a certeza que escolhi o ídolo certo. A fama e as badalações são efêmeras, se apagam com o tempo, não escrevem história, já a maneira como tratamos as pessoas, os gestos, e atitudes descrevem o nosso caráter, além dos gols, isso eterniza um jogador. Sua riqueza não está avaliada em quanto dinheiro há em sua conta bancárias ou quantos imóveis possuem, e sim na quantidade de aplausos e manifestações positivas da torcida que ele recebe.

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