
Quando o Blog foi criado eu tinha uma grande dúvida quanto ao nome, havia raciocinado várias coisas, mas ai sempre que pensava em Tcheco me lembrava de “Capitão”. E assim ficou, “Tcheco Eterno Capitão”. Uma das coisas que o futebol Gremista me ensinou foi que todo e qualquer jogador que entrasse em campo, vestiria uma armadura e seguraria uma espada, era hora de ir para luta. Cada jogo era uma vida. Era para ser assim, mas nem todos o faziam. E o Tcheco fez como manda o figurino, a maneira como ele comemorava os gols me chamava muito à atenção, toda vibração era um incentivo a mais. Não foi por nada que ele vestia a braçadeira de capitão com tanto orgulho, e mesmo que estivesse sem ela não mudava o estilo.

Podia ser sem ela, podia ser dentro ou fora de casa, podia trocar de camisa que o Capitão estava lá. Reafirmei minhas conclusões disso, quando assisti ao vídeo dos bastidores da conquista do Coritiba. Na vontade de saber mais sobre a grande campanha fiquei ansiosa para ver o Tcheco em uma imagem que fosse. Mas vi mais, e mais uma vez bateu o orgulho. Antes do jogo, na famosa roda da concentração, onde ficam jogadores e toda comissão técnica reunidos, onde rola as últimas orientações e os incentivos. Adivinhem quem tomou a palavra?
O Tcheco, ele falou e falou. Relembrou orientações, dizendo:
- A gente não vai mudar nosso jeito de jogar, o treinador passou as orientações e a gente só vai manter a cabeça no lugar num jogo como esse. O Leandro Donizete que é marcador, o Léo, os laterais vocês podem ficar consciente disso, que o cara vai se jogar na lateral e a torcida vai inflamar.

Alertou...
-E a gente sabe que a bola deles é perigosa, então a gente não pode cair na pilha deles. Manter serenidade nesses momentos que está tudo a flor da pele.
Citou até o Grêmio nos exemplos...
-Eu por pouco no Grêmio, por um jogo só não sai invicto, essa é minha segunda oportunidade. Primeira de vocês aqui no Coritiba, pra muito aqui é o bi, o bi consecutivo.
Deu exemplos e incentivou...
-Vai ser bonito estar aqui há dez anos e que vocês lembrassem a história de vocês, da invencibilidade para nós!

Fez tudo como um líder de verdade, um capitão de verdade. Mesmo na reserva, sem vestir a braçadeira, ele mostrou que líder se faz a todo o momento, nas horas de desespero e de alegria, sem importar se esse está no campo ou fora dele.
Por trás de um gol ou de uma conquista, não estão apenas um chute, um jogador, um técnico, uma torcida. É muito mais que isso, é uma teia ligada por minuciosos fiapos, um pouco de cada um e forma o todo. Esse todo tem uma visão de fora, mas ao desmembrarmos tem o trabalho de muita gente envolvido. O Tcheco pode não estar fazendo gol atrás de gol, sendo o rosto estampado nas capas de jornais ou o nome da grande conquista. Mas pode ter certeza que ele tem uma grande influência nisso tudo, uma grande parcela de méritos pela conquista, afinal o verdadeiro valor de tudo, se encontra nas coisas menores.
Sem contar na alegria dele ao puxar as comemorações do “Bonde sem freio do Coxa” e ao abraçar os companheiros campeões.

O Tcheco mais uma vez cumpriu seu papel, cada um tem uma missão no Mundo, a dele é liderar os outros, para todo e sempre capitão!
Passado o paranaense, atenções voltadas para a Copa do Brasil. Mesmo sabendo que o Tcheco não iria jogar ontem contra o Palmeiras pela primeira partida das quartas de finais, assisti a todo jogo. Fiquei impressionada com o Coritiba, esperava um jogo de igual pra igual, mas foi um baile, um passeio, um chocolatão atrasado da Páscoa. Uma noite de gala, foi 6x0, o Palmeiras nem se quer viu a cor da bola. Meus parabéns a todos! Foi uma grande entrega dentro de campo, bem, o incentivo já se sabe de onde vem.
Para retratar esse resultado, abaixo tem a brincadeira que algum torcedor fez no Bola nas Costas do Globo Esporte.

Nenhum comentário:
Postar um comentário