
Tudo bem um tênis igual poderia não ser nada, mas o fato é que tudo aconteceu antes do Capitão ser meu ídolo. Eu queria com todas as forças aquele tênis, ficava namorando ele nas lojas, a até que eu enfim ganhei o tão esperado. Toda orgulhosa eu ia jogar com ele, e foi nesse mesmo lugar onde eu jogava, com o esse mesmo tênis que o Tcheco passou a ser exemplo para mim, onde a idolatria ganhou corpo. Acho que nunca havia contado como ele se tornou meu ídolo, mas hoje vai. Bem, na época em que o Capitão voltou ao Grêmio em 2008 eu comecei a jogar em um time de meninas, e elas passaram a me chamar de Tchequinha e Tcheca, pois diziam que eu parecia com ele para pegar na bola e no jeito de jogar, ai fiquei toda orgulhosa e passei a gostar cada vez mais da sua pessoa e hoje estou aqui. Voltando a história da chuteira, pois bem, foi com ela que tudo começou, também com ela que o Tcheco alcançou uma marca especial, com ela ele passou seu aniversário. Aquele tênis...

Depois de ter visto isso queria muito ter ele comigo ainda, mas infelizmente meu pé cresceu, o tênis foi bem usado e passado a diante. Eu realmente queria muito ele de volta, imaginei até um autógrafo no pé direito e por um instante me arrependi, por que eu dei aquele tênis? Entretanto foi só por um momento que pensei assim, depois me dei conta que outras crianças também estavam aproveitando aquele que foi meu companheiro em várias tardes, e que daqueles pés poderiam sair outros Tcheco, afinal, um raio pode sim cair duas vezes no mesmo lugar.
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