segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dois jogos para serem inesquecíveis

São mais dois jogos, apenas dois jogos, mas não serão quais quer um, serão OS jogos. Além de definirem o grande campeão da Copa do Brasil, irão marcar o fim de um ciclo, um ciclo lindo que merece ser fechado com uma grande chave de ouro. A carreira do Tcheco agora tem data marcada para encerrar, dia 11 de Julho, no Couto Pereira ele irá vestir pela última vez o uniforme, calçar as chuteiras e subir pelo túnel pela última vez.
 

Parece melancólico, contudo é verdade, vai doer e deixar saudades, mas a hora chegou e ela deve ser encarada da melhor forma possível. O Tcheco já tem o caminho para que a parada ocorra naturalmente: -Eu tento não pensar muito. Mas, de uma forma ou outra, esses lampejos de pensamentos passam pela cabeça. Vou enlouquecer se ficar relembrando o passado Esse passado merece um grande destaque. A respeito do passado próximo, ele foi como devia ser. Final de semana passado, diante do Atletico-GO o Capitão fez um golaço e se emocionou muito, pode ter sido o último gol e tinha que ser perfeito: -Passou sim pela minha cabeça. Eu estava louco para fazer o gol e erguer o símbolo do Coritiba. Passa um filme na minha cabeça a cada concentração, cada jogo que faço. Nas escadarias do túnel para o estádio. Infelizmente chega o tempo de parar O adversário, Palmeiras, satisfez de certa forma a vontade do Tcheco que não queria enfrentar o Grêmio na final, pois não saberia como iria reagir vendo os dois clubes que tanto gosta frente a frente e na qual apenas um sairia com o troféu: -Foi melhor mesmo, não sei como iria me sentir. Agora vamos tentar algo inédito pro clube, tomara que de tudo certo.
 

As coisas realmente estão tomando um cunho muito bom, a virada no jogo da volta contra o São Paulo foi espetacular e agora nesses dois jogos que faltam o Coxa e mais ainda o Tcheco merecem muito essa conquista. É a segunda final consecutiva, há mais uma chance para reviver a final e reescrevê-la com o ouro no peito e o Tcheco com a taça na mão. Não são todos que podem viver isso, me sinto extremamente orgulhosa de ver o Tcheco nesse papel e frente a essa disputa. Meu coração transborda de emoções quando falam no seu nome, nessa final e no fim de carreira, minha torcida será a mais forte possível. Provavelmente ela será a ultima vez que irá ter aquela raça em campo, então que venha o mais forte possível, para que tudo isso se transforme em uma linda estrela brilhante, tão eterna quanto o Tcheco irá se tornar.

domingo, 10 de junho de 2012

Agora sim, de volta a jogar

Ontem, pra matar a saudades do Tcheco, ele voltou a jogar. Infelizmente o jogo contra o Flamengo só traz essa boa lembrança, porque o resultado não foi animador: uma derrota de 3x1 fora de casa. O Capitão entrou apenas no segundo tempo, chegou a deixar Everton Costa na cara do gol para empatar a partida, mas ele perdeu. Mais a diante o Flamengo fez o terceiro e fechou o placar. O Tcheco falou depois da partida sobre sua aposentadoria: -Eu vou jogar o Campeonato Brasileiro enquanto tiver a Copa do Brasil, tenho contrato até o final de Julho e ainda estou à disposição do Marcelo.

O Coxa ao fim dos jogos de ontem terminou na 11ª colocação somando três pontos. Agora o foco é o Palmeiras, pela Copa do Brasil, a delegação já viajou hoje para São Paulo onde enfrenta o adversário na quinta-feira. Se o resultado não foi bom, ao menos se pode comemorar o retorno do Tcheco. Depois da final no Paranaense o Capitão não havia mais jogado. Ontem deu para matar um pouco a saudade de vê-lo jogar, de ver aquele entusiasmo e aquela liderança. É melhor aproveitarmos agora o máximo possível, afinal, depois ficarão as lembranças, as ótimas lembranças.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A saudade já está batendo...

Os dias estão contados, não se sabe ao certo quantos faltam nem quando será, mas sabe-se que logo o Tcheco irá encerrar sua carreira. Dentro desses dias que se passaram e ele não jogou, parece ser uma amostra do futuro. Parece que quanto menos ele aparece nos jogos e na mídia a distância aumenta. Fico triste de pensar que eu não vou mais abrir a escalação e ver um “Tcheco” em destaque, ou que os gols perderão um pouco do seu sabor. É uma fase depressiva digamos assim. Ao mesmo tempo em que eu entendo seu lado e respeito suas decisões, eu também tenho vontade de ver o Capitão para sempre dentro de campo, fazendo aquilo que me trouxe tanta alegria. Infelizmente, isso é algo que não podemos mudar. Vai doer, vai trazer um vazio e vai fazer muita falta. Contudo meu coração carrega uma biblioteca de fatos e memórias lindas, que caracterizam a história desse jogador incrível que eu aprendi a chamar de ídolo.
Dizem que não vivemos do passado, mas acredito que ele foi e sempre será uma grande base para o futuro, assim como uma caixinha que trás os momentos inesquecíveis. Sendo justamente eles que irão trazer o conforto e a certeza que tudo valeu a pena. O Tcheco não entrou em nossa vida por nada, assim como ele não se tornou jogador por mera escolha, tudo na vida tem um motivo. Da forma como ele deu seu melhor em todos momentos, eu me sinto orgulhosa de ter uma pessoa como ele para admirar. Independente do que aconteça, o Tcheco me fez acreditar que eu posso lutar pelo que desejo e defender e encher a boca para dizer seu nome. Nesses momentos que ainda restam de jogos, devemos aproveitar ao máximo sua presença em campo e não deixar pra depois se bater a vontade de chamar, vibrar, gritar ou qualquer que seja o sentimento. Vai ser difícil parar, mas sabendo que há um passado tão lindo e um presente sendo vivido intensamente, não haverá arrependimentos e, portanto haverá a certeza que tudo aconteceu como deveria ter acontecido.