domingo, 18 de dezembro de 2011

Tcheco um ser superior

Hoje estava procurando notícias do Tcheco, quando achei em meus arquivos uma coluna, escrita pelo colunista da Zero Hora David Coimbra, que eu havia esquecido que ela existia. Ela foi publicada em 6 de Maio de 2009, um ano depois do retorno do Capitão ao Grêmio. O titulo da coluna é o seguinte: “O homem superior”. Ela é introduzida por uma história com Getúlio Vargas e um estudante, após, com essas palavras ele adentra naquilo que me trouxe tremenda emoção: “A maioria dos homens, neste Vale de Lágrimas, move-se por dinheiro, fama ou poder. A grande maioria. Alguns poucos não. Alguns poucos, o que lhes importa é o que carregam na alma, o que acreditam, suas crenças, suas ideias, seus sentimentos. E isso é intangível, e é poderoso. Se é raro encontrar homens assim na sociedade em geral, no futebol isso é quase impossível. O futebol é, por natureza, uma atividade superficial.”
As lágrimas escorregam no meu rosto e a emoção toma conta de mim quando começo a ler o trecho dedicado ao Tcheco, minhas palavras não serão capazes de descrever, apenas as frases reais poderão transmitir a realidade: “Domingo passado, porém, encontrei uma ave rara no ambiente do futebol. Tcheco foi ao Bate Bola, da TVCOM, e narrou uma história que demonstrou o tipo de figura que ele é. Disse Tcheco, que, quando estava na Arábia, sonhava em voltar ao Grêmio. Não por sentir falta da feijoada do Continental, do chope cremoso do bar do Atílio, das pernas longas das loiras de Porto Alegre ou das manhãs amenas sob os plátanos do Menino Deus, mas só e tão-somente para dar um grande título ao clube. — Era algo que eu tinha de fazer — disse, e com essa frase disse tudo: ali estava um homem que sentia a necessidade de fazer algo. No entanto, Tcheco leu em algum lugar que o Grêmio não o queria de volta. — Aquilo doeu — confessou. — Liguei para o Pelaipe, que nem era mais diretor do Grêmio, e perguntei se era verdade. Pelaipe, por sua vez, falou com o presidente Odone, que, mais do que depressa, recontratou o jogador. — Não queria saber de salário, de luvas, de contrato, de nada. Só queria voltar para dar um grande título ao clube — completou Tcheco. É um jogador desse quilate que ora veste a camisa do Grêmio. Eis um ser humano superior, que não está no mundo apenas pelo que o mundo pode lhe dar, mas pelo que ele pode dar ao mundo. Como deu um Getúlio Vargas, como dá um Flávio Tavares. Passei a acreditar no futuro do Grêmio depois de descobrir quem é Tcheco.” Realmente isso me tocou, trouxe uma saudade gigantesca de volta, confirmou a ideia de grande cidadão que é o Tcheco, que ele não veste a camisa de um clube por segundas intenções e sim por que ele quer estar ali e fazer a diferença. Além disso, o fato de saber que outras pessoas, principalmente essas ligadas ao esporte, pensam e sentem o mesmo do Tcheco só me faz crer que ele tem um coração gigantesco e cheio de boas ações. É um orgulho que bate no peito e só me faz agradecer de ter o Capitão como ídolo, são sentimentos sem explicação, as respostas para isso tudo apenas uma palavras serve: Tcheco. O link com a coluna na íntegra está abaixo: http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=177620&blog=219&coldir=1&topo=3951.dwt

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