A exatos seis meses atrás, no dia 17 de fevereiro eu era a pessoa mais feliz do mundo. Estava realizando meu sonho, após dois anos de tanta espera. Foi um dia memorável, cada detalhe, cada segundo ainda passa como um filme em minha mente.
Parece que foi ontem que eu voltei do futebol encantada com o apelido de “Tchequinha”, que aos pouquinhos esse detalhe se transformou em admiração e chegou à idolatria, esta há seis meses era uma busca interminável para alcançar o tão esperado sonho de conhecer um ídolo.
Foram tantos dias pensando no Tcheco, tantas noites pensando em como iria conhecê-lo, tantas lágrimas derramadas. Lágrimas de emoção, lágrimas de sofrimento, lágrimas, apenas lágrimas. Após dois anos esperando era difícil de acreditar que o meu sonho de conhece-lo, estivesse tão perto, o que até então estava tão longe.
Lembro dos dias e dias que passei fazendo todos aqueles desenhos e escrevendo tudo aquilo. Jogos que vi de longe, enquanto eu queria estar perto, foram fatos e fatos acontecendo e eu apenas olhando. Olhando e esperando. Eu queria mais que tudo, desde 2009 conhecer o Capitão, mas sempre por coisa ou outra não acontecia.
Como eu esperei quanta vontade eu tinha de gritar, mesmo que ele não escutasse. Mas, toda essa espera valeu muito à pena.
De repente ele estava dentro do campo sorrindo quando eu o chamei e dizendo um “Olá Eduarda!”. De repente o jogo acaba, e a hora mais esperada em dois anos, chega. De repente eu estou do lado do vestiário, na boca de entrada do campo, esperando o Tcheco chegar. Meu coração disparava, minhas mãos tremiam, mas eu apenas sorria. E então, finalmente, ele estava ali, em minha frente. De abraços abertos, esperando eu abraçá-lo. Nessa hora, minhas lágrimas engasgaram e eu só conseguia sorrir e dizer obrigada.
Quando vi pela primeira vez do site do Coxa que eram eles que jogariam a Copa do Brasil contra o Ypiranga aqui em Erechim, já percebi que muitas emoções estariam por vir. Realmente algo maior fez isso acontecer, de tanto eu pedir a Deus para conhecer o Tcheco, Ele tirou da manga uma carta que eu tinha esquecido que existia. Eram 64 times participando, era 63 opções diferentes e logo o Coritiba, o Coxa do Capitão Tcheco. Estava escrito que uma hora eu iria encontrá-lo. Quando falo disso, lembro de uma frase do Charlie Chaplin que inclusive eu li ao Tcheco:
“Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso”
A cada dia que passa eu fico mais feliz de tudo isso ter acontecido, toda manhã quando abro meu caderno e vejo uma foto desse memorável 17/02 somente sorrio e agradeço por tudo aquilo te acontecido. São lembranças que ninguém jamais vai tirar de mim, porque aquilo que guardamos no coração mau nenhum pode mexer. Para finalizar vou deixar algumas palavras que eu escrevi depois que esse sonho eterno, assim como o Tcheco, aconteceu.
“Bem, depois desse tempo todo esperando, só posso dizer que valeu tudo a pena. Não me arrependo de nada, no meu coração eu levo a saudade desse momento que não pode durar para sempre, mas durou o tempo necessário para ser ÍNESQUESÍVEL . O tempo pode passar, as lágrimas podem virar poeira, os sorrisos podem se transformar em tristeza, o dinheiro acaba, a fama passa, mas o que eu vou levar no coração desse 17 de Fevereiro de 2011, nada no mundo pode mudar, ninguém pode chegar aonde o coração de fã chega. Chorar para tirar tua tristeza,vibrar com tuas conquistas, gritar para chegar a teus ouvidos, apenas fãs entende o que isso significa, a ciência pode tentar, mas não irá conseguir explicar de onde vem tamanha dedicação a alguém que não nos conhece. Agora posso me dizer uma fã reconhecida e muito feliz, ao Tcheco, eu deixo uma mensagem que ficou mais clara ainda depois desse dia; depois da tua atenção para mim, não tem dinheiro que compra isso, por isso que eu digo, que ídolo deve ser dentro e fora do campo, hoje eu não acho mais palavras para descrever a tua pessoa, se antes eu tinha orgulho de dizer que tu era meu ídolo, hoje eu falo mais, Tcheco, o melhor ídolo para ter.”
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