quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Liderança isolada com toques de Tcheco

Na noite de ontem o Coritiba assumiu de forma isolada a liderança o Campeonato Paranaense, se firmou de vez na ponta com a vitória por 2x0 sobre o Nacional dentro do Couto Pereira. Com gols de Lincon e Deivid. O apoio do Tcheco que nos anos anteriores vinha de dentro do campo, esse ano está acontecendo de uma forma diferente: pelas palavras, sejam elas pelo grito, orientação ou incentivo.
O responsável por ficar na beira de campo é o técnico Marquinhos mas seguidamente se vê um Tcheco compenetrado deixar o banco de reservas para conversar com o comandante. Contando com a ajuda de seu “tablete inseparável” o Capitão seguidamente solta a voz ao chamar e dar orientação a algum jogador. Nesse ultimo jogo, ouviu-se varias vezes dos narradores frases tendo o Tcheco como o agente: “E o auxiliar técnico Tcheco agora deixa o banco de reservas e está a um certo tempo conversando com Marquinhos Santos”, “Tcheco grita para chamar a atenção de Chico” ou “O pedido de Tcheco é para o time atacar”.
Acredito que toda vez que o Capitão acompanha seus comandados no vestiário sempre bate aquela saudades de calçar as chuteiras e puxar a fila para entrar em campo. Como certa vez disse ele: -Ainda há uma dor no coração ver o Lincoln ,o Devid, e ate o próprio Alex indo para os vestiários se aprontarem e eu para o banco. Sinto muito a falta. Sempre foi meu sonho estar aonde cheguei, e espero que Deus me abençoe nessa nova função Felizmente aquela vibração que ele desempenhava como capitão pode continuar a ser muito útil, assim como a experiência de quem no passado dava alegria a torcida ajuda com exemplos e com a vontade de seguir vencendo, mesmo sendo de uma forma diferente.
Sinto falta de acompanhar os jogos e ver o número 8 entrando sempre de passos firmes com toques refinados de liderança, de encontrar pelo gramado aquele par de chuteiras preto com azul e branco, este mesmo que dava os passos milimétricos e cruzamentos precisos. Mais falta sinto ainda de comemorar o gol e sentir nele o melhor sabor de todos, o sabor da vibração carregada de emoção. E o principal é ter que aprender a confiar em outros jogadores, pois sei que aquele de quem se podia esperar o máximo empenho e todo amor a camisa que vestia não vai mais estar ali. Sobram histórias, vem a saudade mas também a alegria ao saber que a dedicação Tcheco não se acabou, a trajetória desse ídolo apenas pegou outro rumo. Os tão famosos dons do passado seguirão contribuindo agora no presente para que no futuro também possamos sentir saudades do outro Tcheco, aquele do “tablete inseparável”, abrigo e por vezes apito na mão.
Desejo toda a sorte e a luz do mundo a esse novo Tcheco, novo apenas na função pois de coração ele ainda é o mesmo, o ídolo será sempre ídolo não importa o que ele faça. Agora o próximo desafio do Coxa e do Tcheco é nesse sábado contra o Arapongas, vamos torcer para o espírito do Capitão agora acompanhar seus comandados e continuar trazendo muita alegria.

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