segunda-feira, 14 de maio de 2012

Três vezes TRI: TRI Tcheco, TRI campeão e tudo TRI legal!

Ontem o dia teve uma combinação TRI perfeita. O Tcheco conquistou sei TRI campeonato paranaense no Coritiba e o Coritiba conquistou seu TRI campeonato consecutivo. Tudo perfeito e com toda certeza, tudo com muita emoção. Bastava uma vitória para pendurar a medalha. Na entrada de campo avistei o Tcheco trazendo a braçadeira de capitão no braço, um ótimo sinal. O jogo começou duro e bem cedo veio uma grande preocupação. Após um choque com Zezinho, o Tcheco se machuca e pede para sair. Nesse momento foi tomada por uma onda de preocupação, começou a vir um turbilhão de pensamentos na minha cabeça e um de sinal que tudo poderia estar errado. Cheguei a pensar que seria a última vez que eu viria o Tcheco em campo, comecei a imaginar o que estaria passando na sua cabeça aquele momento, eu sabia o quanto ele queria estar em campo para ajudar e batalhar junto e me senti triste de não poder estar ali para pode fazer algo.
Felizmente foram apenas pensamentos passageiros e logo tomei sua própria história como exemplo e mandei mentalmente inúmeras energias positiva. Seria grande sacanagem saber que ele já fez muita coisas para tudo terminar assim, em um lance. O jogo seguiu, terminou e o 0x0 continuou. Encaminhava-se uma disputa de pênaltis. Mais uma vez a presença do Capitão em campo era tudo que eu queria. Mas se ele não estava presente no gramado, certamente em alma ele estava. Foram 5 cobranças perfeitas, uma defesa do goleiro Vanderlei e o grito de Tricampeão poderia ser soltado.
Na hora da premiação, a festa corria solta. Ao ver o Tcheco receber sua medalha e abrir aquele sorriso, toda minha preocupação de esvaiu, só havia lugar para alegria e festa. Para erguer o troféu ninguém melhor que o grande capitão desse título, o grande merecedor dessa conquista. Queria aqui parabenizar o Emerson pelas palavras dele na entrevista após o jogo, na qual foi chamado de capitão, e ele humildemente disse que o capitão era o Tcheco e que a braçadeira seria passada para ele na hora de levantar o troféu. Foi uma atitude que me conquistou e mostrou o caráter e coleguismo por parte do zagueiro, que bom que ainda há esse tipo de atitude no mundo do futebol e que ótimo ver que o Tcheco está certado por pessoas nas quais também estão escrevendo histórias tão bonitas.
Depois disso foi alegria geral. Quando eu vi o Capitão tomando a frente para levantar a taça, quando aquele sorriso preencheu a pulsação do estádio eu percebi que assim como minhas energias tinham chego até o Tcheco a sua felicidade também veio ao meu encontro. Não me importava que eu estivesse comemorando o título do Coxa e não do Grêmio, importava que o meu ídolo estava feliz, a emoção tomou conta e tudo ficou registrado meu coração, envolto em um pálio de muito carinho e orgulho. Esse orgulho aumentou ainda mais ao saber que o Tcheco escreveu definitivamente seu nome na história do clube por ser o jogador que jamais perdeu uma partida no campeonato paranaense. Seu primeiro título em 2003 e o segundo em 2011 foram de formas invictas e dessa vez, a partida que o Coxa foi derrotado o Capitão estava suspenso. É uma bela marca e um símbolo de grande sorte, quer vencer: tenha o Tcheco em campo: -É difícil falar que eu nunca perdi, porque faço parte do grupo e a gente perdeu em Arapongas. Mas de maneira individual é algo que ilustra a carreira de qualquer jogador e quando você para pensar vê quão bonito isso representa na história de um atleta. Eu estou extremamente feliz. Primeiro de ter comemorado o tricampeonato, onde eu comemorei o meu primeiro título paranaense Nem parece que aquele dia começou errado, mas como diz o ditado: “Depois da tempestade surge o arco-iris”. Meu coração acelerava e o sorriso não saia do rosto, cada detalhe era lindo e merecido, saber que meu ídolo fazia parte daquilo é um sensação sem igual.
Tudo continuou com direito a camiseta comemorativa, Tcheco dando o troféu nas mais da torcida, o Leozinho vendo alegremente seu pai levantar a taça. Outra coisa que me trouxe grandes risadas foi a dança preparada antes de erguer o troféu. Como papel de líder o Tcheco desceu e simulando um maestro puxou a dança do “Eu quero tchu, eu quero tcha” misturando à coreografia o elenco fez a dança do “Chororô” em referências as manifestações do presidente do Atlético –PR: -Foi a dança do chororô. Acho que eles precisam valorizar um pouquinho o trabalho, assim como eles também trabalham. Não dá para desvalorizar o trabalho nunca Hoje o Tcheco falou sobre o título e sua marca, infelizmente com a aposentadoria anunciada ele irá parar, mas quer o título da Copa do Brasil. Falou ainda que cumpre seu papel de líder ao ajudar e mostrar aos mais novos como é bom escrever seu nome na história de um time, e isso ele sabe como ninguém fazer: - O melhor de tudo é que conquistamos o tri e que possamos ir atrás do título da Copa do Brasil, que deixamos escapar no ano passado. Eu tento passar para os jogadores que entrar para a história de um clube nunca é fácil. Sou bicampeão duas vezes e explico para os mais novos que isso é muito bom para um início de trabalho na carreira
Esse título deu uma sensação de dever cumprido, o Tcheco está encerrando a carreira em alta, com uma medalha no peito e um troféu do armário. A torcida tem uma grande admiração por ele, ele tem um carinho imenso pelo clube. Fez mais uma vez seu trabalho da melhor forma possível, encantando a todo mundo com a mescla e raça, liderança e carisma. Quando vi aquele troféu sendo erguido ao céu, vi que aquilo que deu errado no início não seria suficiente para tirar o merecimento do Capitão. Por mais haja coisas injustas, sempre há um vestígio de justiça e humildade para aqueles que acreditam. Ontem foi assim e cpntinuará sendo, porque conforme as coisas vão ocorrendo tem-se a certeza que Tcheco é o nome da história, e a história tem nos reservado páginas TRI caprichosas! Parabéns a todo elenco, torcida e comissão técnica a festa é de vocês e o Tcheco sempre TRI!!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Decisão? Só no próximo Atletiba

Duas partidas, dois grande confrontos, rivais frente a frente, últimos jogos do Tcheco no Paranaense. O primeiro confronto já foi batalhado, e ficou para o segundo a grande decisão. O placar por 2x2, foi bom de certa forma ao Coxa por jogar fora de casa, mas somente a vitória na próxima partida irá definir o vencedor. Já que o regulamento não conta saldo de gols.
O Tcheco mostrou-se mais uma vez digno de grandes decisões, entrou com cautela, mas sem abandonar a raça e a dedicação, fez o papel de líder e jogador experiente quando foi requisitado. Contudo, algo me deixou intrigada. O Tcheco não estava levando a braçadeira de capitão do braço, encontrei nesse fator o motivo do empate e não vitória do Coritiba. Brincadeiras a parte, mas realmente eu acredito que o Capitão merece mais que todos usar essa faixa, principalmente se o Coxa vencer. Afinal, ele é o maior líder e já se entregou profundamente a tudo que fez e está fazendo. Fica o recado para o Marcelo Oliveira, Tcheco como capitão! Outro ponto que me chamou a atenção, foi uma cena em que o Tcheco e o Paulo Baier conversavam alegremente, como dois amigos e belos companheiros de profissão. Até o repórter brincou: “Aqui os dois professores dos outros jogadores”. Mesmo estando em uma grande batalha, com inúmeros fatores pesando nas costas, ele arranjaram espaço para a conversa e troca de sorrisos. Mostra que a rivalidade é algo bom, mas deve sempre haver o respeito das duas partes, rivais sempre, inimigos jamais. Aqui se percebe o grande exemplo dos dois profissionais às torcidas, que é possível conviver e também aprender com alguém do lado oposto, mesmo havendo grandes rivalidades. Afinal, nunca se sabe se os caminhos dessas duas vidas não podem se cruzar.
Os primeiros 90 minutos se passaram, agora é tudo no Couto Pereira. Domingo às 16 horas o compromisso está marcado. Quem vencer leva a taça. A torcida está grande, então pra cima deles Tcheco!

sábado, 5 de maio de 2012

De armador a matador

Quinta foi mais um dia digno de muitas emoções. A partida era Coritiba x Paysandu, o que se almejava era a vaga nas quartas de finais da Copa do Brasil, o primeiro resultado tinha sido 4x1 para o Coxa, tudo isso são meros detalhes, porque o nome destaque foi Tcheco. O Capitão entrou com força máxima, depois de uma semana mostrando respeito pelo adversário a pesar de estar quase classificado, foi abençoado com o único gol da partida, placar final 1x0 Coxa, ou melhor, 1x0 Tcheco. O lance iniciou-se depois de uma falta ser marcada na grande área, um sinal atingiu o Capitão que se garantiu, chamou a responsabilidade e com uma cobrança sutil estufou as redes. -Pedi para o Gil ficar ali, pois poderia atrapalhar o goleiro, que poderia esperar algum passe ou desvio dele. Mas, depois vi que o goleiro ficou bem centralizado, no meio do gol. Decidi escolher e chutar forte bem no canto. Me deu confiança
A comemoração foi mais uma graça desse exímio cobrador, depois de comemorar com o tradicional estilo raçudo, Tcheco, seguido pelos companheiros, corre até a câmera e faz um sinal com a mão e diz: “Papai te ama Leleco!”. Um charme e uma cereja no coração desse que vira a cada dia mais ídolo. Para os gremistas essa comemoração não foi muito distante, pois o Tcheco havia comemorado um gol assim, também de falta no jogo Grêmio x Aurora, na Libertadores de 2009, e mais um fato comum entre eles foi que na antiga ocasião o gol também deu a vitória para seu time.
Na entrevista coletiva ainda houve espaço para brincadeiras, que poderia muito bem se tornar realidade: - O gol saiu em um momento importante, no final do primeiro tempo. E adiei mais um pouquinho minha aposentadoria Nesse momento o Capitão tocou em um lado delicado da história, obviamente um dia isso iria acontecer, as chuteiras teriam que ser penduradas e isso geraria muitas lágrimas. Assim, como a certeza que a vida é feita de lembranças, nada dura para sempre, mas quem consegue criar lindas histórias para se contar nunca estará sozinho, pois as lembranças para sempre serão um manto de alegria e uma saudade gostosa.
A pouco tempo de parar de jogar o Tcheco, nesse momento está sendo iluminado por fazer esses gols e dar seu último gás da melhor forma possível. Ele é merecedor de tudo que está acontecendo. Essas bolas na rede são prêmios por sempre ter sido um excelente caráter e um jogador admirável. Nada acontece por acaso, tudo tem um motivo pleno e concreto, mesmo que nós não enxergamos. Nossas vidas estão alinhavadas e cabe a nós traçarmos com a cor que convém. O Tcheco vai deixar uma tremenda saudade, mas essas linhas a cada dia formam uma história mais bonita.