sexta-feira, 1 de julho de 2011

Titularidade com estilo

Quinta - feira, jogo contra o Ceará, escalação do Coritiba sendo narrada e um nome especial estava na lista: Tcheco. Dessa vez ele não estava com a braçadeira de capitão, que por sinal estava em boas mãos com o zagueirão Pereira, e nem com a camisa 10, contudo uma 7 trajava o Capitão e pelo jeito ela também era especial...

Voltando ao jogo, esse foi o segundo jogo em que o Tcheco começou de titular no Brasileirão e os números não podiam ser melhores, foi a segunda vitória do Coxa, 3x1. Os gols foram marcados por Leonardo, Everton Costa e Léo Gago, Washington do Ceará descontou. Em relação a o Tcheco se percebe no seu pisar a convicção e a vontade com que ele entra em campo, logo na primeira falta cobrada como só ele sabe fazer houve uma clara chance de gol, os escanteios continuam com a mesma qualidade de sempre, passe e lançamentos melhores ainda. Na hora da comemoração alegrava-me ver aquele sorriso e o abraço no companheiro.

Eu havia comentado na tal da camisa 7 que o Capitão vestia, ironia ou não do destino foi o mesmo dia do anúncio da saída de mais um ídolo no Grêmio que vestia esse mesmo número, dessa vez foi Renato Portallupi. Depois do empate em casa com o Avaí o técnico pediu para ir embora, com o coração na mão e as lágrimas escorrendo pelo rosto. Lembrei-me da saída do Tcheco do Grêmio, foram dois ídolos, duas despedidas, muitas lágrimas, infinitas saudades, mas a certeza de que corações Gremistas se mantém vivo e imortais como sua idolatria.
Claro, a saída de um foi diferente de outro, de um lado um jogo majestoso de despedida com direito a camiseta especial e tudo, do outro um desentendimento com a direção e centenas de Gremistas pedindo apenas uma coisa: Fica Renato! Meu pedido não poderia ser outro, ídolo desde os anos 80 como jogador eu só ouvira falar em um garoto que ganhou o mundo, e desde o ano passado pude acompanhar a histórias desse ídolo agora como técnico. Eu não tenho palavras para dizer e agradecer a esse outro ídolo da nação Gremista tudo que ele fez por nós. Tanto Renato, como Tcheco provaram que ídolo não se faz em um dia ou dois, e nem somente dentro de campo, cada um em sua época e com seu estilo provaram ser únicos e imortais, não importa tudo que se passe eles irão continuar sendo ídolo, seja com a camisa 7 ou 10. Suas história podem ter muitas vírgulas, mas nunca terão um ponto final.

Um comentário:

  1. Por isso eu falo: O TCHECO é titular absoluto. Ponto.
    Ô Coxa, deixa o capitão jogar...

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