Depois de um ano e meio se passarem sem o Capitão pisar no lugar onde se fez um ídolo, ontem o dia chegou. Muita coisa mudou desde seu último jogo aqui, dia 29 de Novembro de 2009. Trocaram-se técnicos, direção foi e voltou, mudaram a camisa, o fornecedor, mas a torcida continuava aqui, o que não permanecia eram os ídolos, Jonas mal chegou e foi embora, Renato fez história e saiu com lágrimas. Mas quando se falava em Tcheco, escutava-se: Que saudades daquela raça, daquele capitão!
Voltando ao jogo, no dia anterior o Tcheco tinha dito que não esperava uma recepção calorosa, mas estava enganado. Os 16 mil torcedores presentes não tinham se esquecido dessa pessoa tão especial. Quando foi substituído pode-se ouvir atonitamente muitos aplausos, gritos e homenagens. Eu estava emocionada vendo o jogo pela TV, imagino o Tcheco dentro do campo.

Até a imprensa gaúcha tem saudades dele, quando o número 7 tocava na bola o narrador alternava frases de elogios ao Tcheco e alertas ao Grêmio. Eram: “Esses cruzamentos são perigosos, o Grêmio sabe muito bem, pois os usou muito” ou “Tcheco que mesmo não ganhando títulos construiu um ídolo no Grêmio que o torcedor não esquece”
As lágrimas chegaram a escorrer no meu rosto, as vezes era tomada por um arrepio quando o Capitão pegava na bola. Quando o jogo acabou foi impossível não sentir saudades, era inevitável não querer mais que tudo vê-lo vestir novamente a camisa azul, preta e branca.

Parece que foi ontem que eu abri a Internet com o coração acelerado e vi a saída do Tcheco, quando tive a certeza que aquele era meu ídolo de verdade. Nem parece que eu passei a alternar as atenções ao Grêmio e ao time do Tcheco, ontem as duas rotas de colidiram e voltei a sentir a sensação de unir meus dois amores em um único lugar. É uma pena não tê-lo sempre no Monumental, mas é uma grande alegria ter visto ele por lá. Mais feliz ainda fico de ver a torcida gritando seu nome e pensando o mesmo. Com Tcheco agora no outro lado do túnel poderia estar sendo vaiado, mas no lugar ouviam-se aplausos. Por ai se percebe que ele é realmente um Eterno Capitão.
Foi muito bacana ver o Theco ser aplaudido e homenageado pela torcida tricolor em Porto Alegre. Isso só corrobora o quão grande são as instituições e suas torcidas em não esquecer jamais um ídolo. Fica aqui meu carinho e imenso respeito e agradecimento ao Grêmio e sua imensa torcida.
ResponderExcluirAbçs,
Anderson Vianna-CTBA
C&M