Quando o jogo envolve Grêmio e Coritiba com certeza a importância vai além dos três pontos, ainda mais quando esse é o jogo escolhido para assistir a sua primeira partida do Olímpico e de praxe ver seu ídolo. Pois é, dia 20 de outubro certamente foi muito, muito especial mesmo para mim. Pela primeira vez, depois de tantos anos acompanhando o Grêmio e torcendo de longe, pude fazer minha “estreia” digamos assim no Estádio Olímpico, talvez tenha sido meu olá e meu tchau também ao Monumental, que vem com seus dias contados.
Ouvir a torcida, o hino entoando ainda mais belo, a bola rolando e tua voz ecoando entre os milhares que ali estavam. Viver tudo isso já era uma emoção em tanto, ela se viu duplicada quando no mesmo dia pude matar a saudade de ver o Tcheco. Simpático como sempre veio ele, exibindo no sorriso e no abraço a personalidade de um ídolo de coração grandioso. Deu para conversar bastantes, entregar alguns presentes e ver a imagem de um paizão que se orgulhava falando e mostrando fotos do filho Leonardo, paizão que ensina desde pequeno ao Leleco a chave para um bom sucesso:
-A única coisa que peço ao Léo ao jogar é que jogue com vontade
Variando entre assuntos futebolísticos, livro e histórias, o Tcheco se mostrou fã de romances, completo com o cargo de auxiliar técnico mas ainda com saudades do tempo que calçava a chuteira e encantado com as obras da Arena. Só de estar frente a frente com o Capitão já se percebe como nem todos precisam de capas ou poderes para serem chamados de super, um bom caráter, um sorriso e uma serie de gestos provam como um bom coração nos torna seres humanos de verdade, o Tcheco é um deles. Tenho muito orgulho de ser fã dessa grande pessoa.
Essas palavras se ratificam quando o Tcheco pisa no gramado do Olímpico, logo uma série de torcedores ovaciona seu nome, ele retribui colocando a mão no peito e acenando, cumprimentos de ex companheiros de time, funcionários do clube e da comissão técnica gremista também não faltaram, facilmente percebia-se como a figura Tcheco era bem vinda por ali. Ao termino da partida quando as luzes do estádio já iam se apagando, até o túnel que dá acesso ao campo já tinha sido arreado e quase toda torcida já havia saído sobrando aqueles que faziam questão de dar seu tchau ao Tcheco, ele continuava lá, dentro de campo sendo o alvo de microfones, abraços e muitos sorrisos. Nenhum jogador havia restado, sobrava o antigo Capitão gremista, agora auxiliar do Coritiba, na simplicidade de sempre ele mostrava como seu trabalho foi bem feito, como sua pessoa se relaciona com amizades e traços feitos com capricho. Traços que mesmo sem querer se tornaram permanentes e traduzem o quanto o passado valeu a pena.
Não posso deixar de dar meus parabéns à simpatia das pessoas no hotel Coxa Branca, fui muito bem recebida, não foi preciso fazer o possível e impossível para uma fã ver o ídolo, bastou chegar lá e pronto já havia pessoas prontas a te ajudar. Simpatia também por parte do superintendente de futebol do Coxa, Felipe Ximenes, já havia sido muito importante pra mim quando vi o Tcheco pela primeira vez, feliz do Coritiba que pode contar com uma figura tão carismática e competente dentro do clube.
O resultado do jogo não foi bem o que eu gostaria, dos melhores dos empates com certeza um 0x0 foi o mais chato de todos eles. De tudo que se viveu não posso negar que faltou o grito de gol, e a avalanche rolando, mas nem tudo é perfeito, fica para a próxima. Esse foi um dia de se dizer incrível. Sejam os momentos curtos ou longos, alegres ou nem tanto, planejados ou não o importantes é vivê-los e aproveita-los ao máximo enquanto eles duram porque o tempo que foi não volta mais, contudo as lembranças podem sempre se manter vivas basta dar valor a elas.
Me sinto realizada por ter estado no Olímpico e muito feliz de ter reencontrado o Tcheco. Ao Monumental digo que dos jogos todos disputados ali fique a essência de cada grito, cada lágrima e cada torcedor que pode sentir sua essência mantenha viva essa alma Olímpica. Ao Tcheco digo meu muito obrigado pelo tempo que passou comigo, pela atenção e deixo meu orgulho como fã de suas atitudes e de sua pessoa.
Com certeza 20 de outubro vai continuar vivo dentro de mim por um longo tempo...
terça-feira, 23 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Entre os “Eternos Campeões”
Quando as coisas são bem feitas não adianta, o futuro sempre vai guardar grandes surpresas e alegrias. O reconhecimento ao Tcheco apareceu novamente e dessa vez seu nome integra o livro “Eternos Campeões” juntamente com mais outros 139 atletas que fizeram história no Coritiba. Escrito por um grupo de pesquisadores coxas-brancas que tiveram o objetivo de montar um painel biográfico que contasse partes relevantes da história do clube. Ao todo são 480 páginas que serão lanças dia 31 em Curitiba.
Quando vi através do site oficial do livro www.eternocampeoes.com.br a prévia que o Tcheco faria parte dessa obra senti um orgulho muito grande. Ele é grande merecedor disso tudo, que bom ver como os torcedores admiram seu trabalho e sempre fazem questão de reconhecer. Acredito que ele também fica muito feliz com todo esse carinho. Tomaras que o livro seja um grande sucesso, para que essa história agora literalmente escrita passar adiante por muito tempo. Parabenizo o escritores pela iniciativa e ainda mais por incluir o nome do Tcheco em eventos assim.
Quando vi através do site oficial do livro www.eternocampeoes.com.br a prévia que o Tcheco faria parte dessa obra senti um orgulho muito grande. Ele é grande merecedor disso tudo, que bom ver como os torcedores admiram seu trabalho e sempre fazem questão de reconhecer. Acredito que ele também fica muito feliz com todo esse carinho. Tomaras que o livro seja um grande sucesso, para que essa história agora literalmente escrita passar adiante por muito tempo. Parabenizo o escritores pela iniciativa e ainda mais por incluir o nome do Tcheco em eventos assim.
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